Frases de Paulo Coelho Veronika Decide Morrer

Na vida de um homem não há dois momentos de prazer parecidos, tal como não há duas folhas na mesma árvore exatamente iguais.

Há certos passatempos e prazeres ilícitos, que censuramos nos outros, mais por inveja do que por virtude.

Gosto dos epitáfios; eles são, entre a gente civilizada, uma expressão daquele pio e secreto egoísmo que induz o homem a arrancar à morte um farrapo ao menos da sombra que passou.

Estamos habituados a julgar os outros por nós próprios, e se os absolvemos complacentemente dos nossos defeitos, condenamo-los com severidade por não terem as nossas qualidades.

Tudo é bom quando é excessivo.

A mais honrosa das ocupações é servir o público e ser útil ao maior número de pessoas.

Todos nós podemos errar, mas a perseverança no erro é que é loucura.

Se vivermos durante muito tempo, descobrimos que todas as vitórias, um dia, se transformam em derrotas.

A ilusão é uma fé desmedida.

Até a virtude precisa de limites.

Não há paixão mais egoísta do que a luxúria.

Para ganhar é preciso gastar.

Os homens preferem geralmente o engano, que os tranquiliza, à incerteza, que os incomoda.

Do mesmo papel em que lavrou a sentença contra um adúltero, o juiz rasgará um pedaço para nele escrever umas linhas amorosas à esposa de um colega.

É sem qualquer terror que eu vejo a desunião das moléculas da minha existência.

A ignorância é a mãe das tradições.

Os hábitos são a vitória do tempo sobre a vontade.

Não somos sempre o que queremos, mas o que as circunstâncias nos permitem ser.

O seu trabalho não é a pena que paga por ser homem, mas um modo de amar e de ajudar o mundo a ser melhor.

As nossas necessidades unem-nos, mas as nossas opiniões separam-nos.