Frases de Paulo Coelho Veronika Decide Morrer

«Mas tu, que pões má cara diante do poder da terra, diante da grosseria, da podridão e dos vermes dos homens, começas por pedir ao homem que não seja e que não tenha nem sequer cheiro.

Este desejo de capturar o tempo é uma necessidade da alma e dos queixos; mas ao tempo dá Deus habeas corpus.

Sou eu, eu mesmo, tal qual resultei de tudo,
Espécie de acessório ou sobressalente próprio,
Arredores irregulares da minha emoção sincera,
Sou eu aqui em mim, sou eu.

Para eu amar-te devias
Outra ser e não como eras.

Quando a gente não pode imitar os grandes homens, imite ao menos as grandes ficções.

Em uma terra onde tudo está por fazer, não seria o teatro, cópia continuada da sociedade, que estaria mais adiantado.

O dia descobre a terra: a noite descortina o céu.

Ninguém pode se queixar da falta de um amigo, podendo ter um cão.

Cerra bem as pétalas do teu corpo imóvel e pede ao silêncio que não vá embora...

O espelho reflecte certo;
não erra porque não pensa.
Pensar é essencialmente errar.
Errar é essencialmente estar cego e surdo.

Contra a memória fonte do costume. A experiência pessoal renovada.

Verdadeiro amor

Niguém pode se queixar
de não ter um amigo,
podendo ter um cão.

Há maquinas terrívelmente complicadas para as necessidades mais simples.
Se quer fumar um cachuto aperte um botão,
Paletós abotoam-se por eletricidade,
Amor e faz pelo sem-fio,
Não precisa estômago para digestão (...)

Ali estão os dramas do silêncio.

Tamanha fortuna cobria com um manto de ouro todas as ações daquele homem.

Amar o perdido deixa sem sentido esse coração.

Beleza é fundamental.

Suponho que nunca teria visto um homem; não sabia, portanto, o que era o homem.

Que náusea de vida!
Que abjecção esta regularidade!
Que sono este ser assim!