Frases de Paulo Coelho Veronika Decide Morrer

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À beira da estrada
Com o pêlo tão sedoso
O cachorro morto.

Chove de novo -
As vacas e os carros
Devagar, em fila indiana.

Apenas vós,
Árvores de tronco branco,
Me garantis que retornei.

Árvores da infância -
E depois a monotonia verde
Dos canaviais...

Demorou este ano,
Mas de repente, em toda a parte -
Primavera!

Um susto matinal:
na caixa do correio,
duas mariposas!

Tão pequena
E desbotada de chuva
A casa da infância!

Manhã de frio.
Se fosse menino escrevia
Meu nome no vidro.

O bebê resmunga -
Zune nas venezianas
O vento do inverno.

Tarde de inverno:
Sobe do fundo dos vales
A sombra das montanhas.

Aqui e ali,
Sobre os campos florescem
As quaresmeiras.

Com o vento frio percebo:
Semanas e semanas
Sem ouvir insetos.

A porteira bate -
Do meu lado esquerdo,
A lua de verão.

É quase noite -
As cigarras cantam
Nas folhas escuras.

Em toda a longa viagem,
Só agora encontrei
Um cafezal!

O lago da montanha -
Termina do lado leste
A tarde dos patos

Ao longo da estrada:
"A próxima descida trará
Mais quaresmeiras em flor!"

Também para eles
Está chegando o natal -
Ah, os leitõezinhos...

Mamonas estalam.
Os cachos da acácia
Parecem imóveis.

Pardais
No meio da garoa -
Está chegando o inverno.