Frases de Paulo Coelho Veronika Decide Morrer

Olhavam-se numa espécie de jogo do siso, com certo ar de majestades rivais e tranquilas, sem arrogância, nem baixeza, como se o mendigo dissesse ao céu:
– Afinal, não me hás de cair em cima.
E o céu:
– Nem tu me hás de escalar.

Depois, cantou “se mil vezes você me deixar e voltar, eu aceito”.

Quem não namora, tirou férias não remuneradas de si mesmo.

Escrever a própria essência, é contá-la toda, o bem e o mal. Tal faço eu, à medida que me vai lembrando e convindo à construção ou reconstrução de mim mesmo.

De tudo fica um pouco. Não muito.

Se não posso regular os acontecimentos, regulo a mim mesmo.

É preciso que nos habituemos a arrancar regularmente os baobás.

Só as grandes paixões são capazes de grandes ações.

Te amo, porque te amo.

Para um bom inimigo, escolha um amigo. Ele sabe onde atacar.

Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou.
Quanto quis, quanto não quis, tudo isso me forma. Quanto amei ou deixei de amar é a mesma saudade em mim.

Na infância da inteligência, o mito é uma elaboração possível.

Tira força da tua fraqueza.

Elimine a causa que o efeito cessa.

São demais os perigos desta vida. Para quem tem paixão, principalmente.

Onde estivestes de noite
Que de manhã regressais
com o ultramundo nas veias,
entre flores abissais?

Todo mundo é bom quando não usa a cabeça.

Uma coisa é citar versos, outra é crer neles.

Nem a ciência, nem as artes, nem mesmo o dinheiro, nem o amor, poderiam ja dar um gosto interno e real as nossas almas saciadas. Todo o prazer que extraía de criar, estava esgotado. Só restava, agora, o divino prazer de destruir.

A tristeza é uma telha quebrada na casa da nossa vida, mas a esperança é um cobertor que nos protege.