Frases de Nicolas Chamfort

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É pelo nosso amor-próprio que o amor nos seduz. Como resistir a um sentimento que embeleza o que temos, que nos restitui o que perdemos e nos dá o que não temos!

O prazer pode apoiar-se sobre a ilusão, mas a felicidade repousa sobre a realidade.

O ser humano tem até de experimentar o amor, para que compreenda bem o que é a amizade.

O homem chega inexperiente a cada idade da vida.

Neste mundo, existem três espécies de amigos: aqueles que nos amam, aqueles que não se preocupam conosco, e os que nos odeiam.

Há duas coisas a que temos de nos habituar, sob pena de acharmos a vida insuportável: são as injúrias do tempo e as injustiças dos homens.

O homem sem princípios é também comumente um homem sem caráter; pois, se tivesse nascido com caráter, teria experimentado a necessidade de criar princípios para si.

Felizes os que nada esperam, nunca serão desiludidos.

A sorte, para chegar até mim, tem de passar pelas condições que o meu caráter lhe impõe.

A calúnia é como uma vespa que o importuna e contra a qual não se deve fazer qualquer movimento, a não ser que se tenha a certeza de a matar.

A melhor filosofia, relativamente à sociedade, é a de aliar, a seu respeito, o sarcasmo da satisfação à indulgência do desprezo.

A estima vale mais do que a celebridade, a consideração mais do que a fama, e a honra mais do que a glória.

A filosofia, como a medicina, dispõe de muitas drogas, de pouquíssimos remédios bons e de quase nenhum específico.

Para alguns homens, as ilusões sobre as coisas que lhes interessam são tão necessárias quanto a vida.

Um dia sem rir é um dia desperdiçado.

Sébastien-Roch Chamfort

Nota: Paráfrase de um pensamento de Sébastien-Roch Chamfort, atribuído erroneamente a Charles Chaplin.

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Não é fácil encontrar a felicidade em nós mesmos e é impossível encontrá-la em outro lugar.

O divórcio é tão natural que, em muitas casas, dorme todas as noites entre os cônjuges.

Quando se tem a lanterna de Diógenes, tem que se ter o seu cajado.

Muitos livros devem o seu sucesso à afinidade entre a mediocridade das ideias do escritor e as do público.

Aprendendo a conhecer os males da natureza, despreza-se a morte; aprendendo a conhecer os males da sociedade, despreza-se a vida.