Frases de Mulheres
Um nome para o que eu sou, importa muito pouco. Importa o que eu gostaria de ser.
Esta noite – é difícil te explicar – esta noite sonhei que estava sonhando. Será que depois da morte é assim? O sonho de um sonho de um sonho?
Mau é não viver, só isso. Morrer já é outra coisa. Morrer é diferente do bom e do mau.
É preciso que você reze por mim. Ando desnorteada, sem compreender o que me acontece e sobretudo o que não me acontece.
Viver afinal não passava de se aproximar cada vez mais da morte.
Eu tive que pagar a minha dívida de alegria a um mundo que tantas vezes me foi hostil.
Todos nós que escrevemos estamos fazendo do túmulo do pensamento alguma coisa que lhe dê vida.
Nenhum ser humano me deu jamais a sensação de ser tão totalmente amada como fui amada sem restrições por esse cão.
Quando tomei posse da vontade de escrever, vi-me de repente num vácuo. E nesse vácuo não havia quem pudesse me ajudar. Eu tinha que eu mesma me erguer de um nada, tinha eu mesma que me entender, eu mesma inventar por assim dizer a minha verdade.
Queria ver se o cinzento de suas palavras conseguia embaçar meus vinte e dois anos e a clara tarde de verão.
Se eu tivesse que dar um título à minha vida seria: à procura da própria coisa.
Mas isso era tanto viver que as horas decorriam felizes e distantes como se já estivessem marcadas pela saudade.
Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho... o de nada mais fazer.
Escolher a própria máscara é o primeiro gesto humano. E solitário.
Quando não estou escrevendo, eu simplesmente não sei como se escreve. E se não soasse infantil e falsa a pergunta das mais sinceras, eu escolheria um amigo escritor e lhe perguntaria: como é que se escreve?
Ainda não me habituei a que me chamem de escritora. Porque, fora das horas em que escrevo, não sei absolutamente escrever.
Só me considerarei escritora no dia em que eu disser: sei como se escreve.
– No seu entender, qual o papel do escritor brasileiro hoje?
– De falar o menos possível.
Os suicidas muitas vezes se matam porque têm medo de morrer. Não suportam a tensão crescente da vida e da espera do pior – e se matam para se verem livres da ameaça.
Parece que esperança não tem olhos (...), é guiada pelas antenas.