Frases de Millôr Fernandes

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O último refúgio do oprimido é a ironia, e nenhum tirano, por mais violento que seja, escapa a ela. O tirano pode evitar uma fotografia, não pode impedir uma caricatura. A mordaça aumenta a mordacidade.

Em ciência leia sempre os livros mais novos. Em literatura, os mais velhos.

Machão não come mel - come abelha.

A gente só morre uma vez. Mas é para sempre.

Paz na terra aos homens de boa vontade. Isto é, paz para muito poucos.

Quando o homem sabe que certa mulher já cedeu a alguém, ele não resiste em verificar se a história se repete.

Natação e Automobilismo:
Tenho absoluta incapacidade de admirar um homem apenas porque ele é melhor do que o outro um centésimo de segundo.

O homem é um animal que adora tanto as novidades que se o rádio fosse inventado depois da televisão haveria uma correria a esse maravilhoso aparelho completamente sem imagem.

Nada é mais falso do que uma verdade estabelecida.

Para você parecer culto é só ficar de olho no que o outro cara ignora.

A verdade é que a maior parte das pessoas foge de tentações que nem se dão ao trabalho de tentá-las.

Inúmeros artistas contemporâneos não são artistas e, olhando bem, nem são contemporâneos.

Goze.
Quem sabe essa
é a última dose?

O poder é o camaleão ao contrário: todos tomam a sua cor.

Chama-se celebridade um débil mental que foi à televisão.

As pessoas que falam muito acabam sempre contando coisas que ainda não aconteceram.

Depois de bem ajustado o preço, a gente deve sempre trabalhar por amor à arte.

Roube ainda hoje! Amanhã pode ser ilegal.

Millôr Fernandes
Humor Nos Tempos Do Collor

é meu conforto:
da vida só me tiram
morto

A pobreza não é, necessariamente, vergonhosa. Há muito pobre sem vergonha.