Frases de Martha Medeiros

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Costumamos compreender as coisas tarde demais.

Se eu fosse eu, riria abertamente do que acho mais graça:
pessoas prepotentes, que pensam saber mais do que os outros,
e encorajaria os que pensam que sabem pouco, e sabem tanto.

Crônica: Se eu fosse eu - Livro: Non-Stop

Não adianta mais olhar para trás. É ir em frente ou nada.

E fui dormir certa de que o pior havia passado, até que hoje acordei ás cinco da manhã e senti a mesma vontade de morrer.

Passei a ocupar meus dias pensando sobre o que, afinal, é isso que todo mundo enche a boca pra chamar de amor.

Decidi que não quero mais entender,
não quero mais encenar,
não quero mais que me expliquem essa bagunça,
já não preciso ser conduzida a nenhuma espécie de iluminação.
Atravessei paredes.
Estou do lado de fora.

‎"É o tempo que determina o valor de todas as coisas."

"...Por favor, Não tentem borrar os meus dias. Eles já estão ótimos pintados da cor que estão...''

Você, só podia ser você, que se me visse agora consideraria um exagero esse meu desalinho emocional, que diria que estou dramatizando, você que nunca passou por nada igual, mas talvez passe, tomara que passe, para poder me entender.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais.

Tudo é uma questão de humor e de atitude: mude.

A saudade não tem nada de trivial. Interfere em nossa vida de um modo às vezes sereno, às vezes não. É um sentimento bem-vindo, pois confirma o valor de quem é ou foi importante para nós, e é ao mesmo tempo um sentimento incômodo, porque acusa a ausência, e os ausentes sempre nos doem.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Doidas e Santas. Porto Alegre: L&PM, 2008.

Nota: Trecho da crônica "Matando a Saudade em Sonho"

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Você é o que ninguém vê.

O amor é certo, o ódio é errado e o resto é uma montanha de outros sentimentos, uma solidão gigantesca, muita confusão, desassossego, saudades cortantes, necessidade de afeto e urgências sexuais que não se adaptam as regras do bom comportamento.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Coisas da Vida. Porto Alegre: L&PM, 2009.

Nota: Trecho da crônica "Todo o resto"

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Amores passados contentam-se com migalhas e sobrevivem
muito: ajude-se, negando-lhes qualquer banquete.
A fartura agora tem que ser de vida nova.

Martha Medeiros
Crônica: O centro das atenções - Livro: Montanha Russa

“Custamos a respeitar as dores invisíveis, para as quais não existem prontos-socorros. Não adianta assoprar que não passa.”

Ficar amarrado à vida alheia faz você viver menos a sua. Nada de se fazer de desentendida, só para não se incomodar. Incomode-se. Dependência é morte.

"Nossa insanidade tem nome: chama-se Vontade de Viver até a Última Gota."

"Se você está infeliz, recolha-se, não suba ao palco. Disfarçar a dor é dor ainda maior."

Você, que me acompanha mais com sua ausência serena do que aqueles que me escutam mais ou menos, sempre de olho no relógio.