Frases de Mario Quintana

Cerca de 599 frases de Mario Quintana

Fazia tanto calor que as sombras se ocultavam debaixo da barriga dos cavalos e da copa das árvores.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

O bom das filas é nos convencerem de que afinal esta pobre vida não é tão curta como dizem.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

Meu Deus, por que será que nos sentimos tão culposos diante desse olhar interrogativo que nos lançam, às vezes, os cães? Mas culposos de quê?

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

Conhecer o mundo não adianta nada: as viagens apenas complicam a ignorância.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

O mais difícil na morte é acomodar-se a gente aos novos hábitos.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

Talvez a poesia não passe de um gênero de crônica, apenas: uma espécie de crônica da eternidade.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

As lagartas não podem acreditar na lenda das borboletas – tão antiga entre o seu rastejante e esforçado povo... mas sua felicidade consiste em relembrar, às vezes, o absurdo e maravilha desse velho sonho: o de se transformarem, um dia, em borboletas.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

O fato é um aspecto secundário da realidade.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

O crítico é um camarada que contorna uma tapeçaria e vai olhá-la pelo lado avesso.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
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Durante as belas noites de tempestade os relâmpagos tiram radiografias da paisagem.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

É preciso escrever um poema várias vezes para que dê a impressão de que foi escrito pela primeira vez.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
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Não se devia permitir nos relógios de parede esses ponteiros que marcam os segundos: eles nos envelhecem muito mais que o ponteiro das horas.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
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Nós todos levamos o anel da morte e um dia temos de o trocar com ela.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
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Ah, nem queiras saber... A vida é preciosa como um pão roubado!

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
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O único problema da solidão consiste em como preservá-la.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
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E chegará um tempo em que os militares inventarão um projétil tão perfeito, mas tão perfeito mesmo, que dará volta ao mundo e os pegará por trás.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

Os sonhos têm luz própria, uma luz que não vem de nenhum sol, de nenhuma lua, de nenhum foco. Está em toda parte. Na próxima vez que sonhares, procura ver se o teu vulto projeta alguma sombra. E se a tua imagem se reflete nalgum espelho. Tolice minha! Nos salões do sonho nunca há espelhos...

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

Mas felizes, felizes esses peixinhos de aquário: pensam que o seu universo é infinito.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

O dia passa, a vida continua. E os que pensam que a vida muda com o gosto devem pensar também que o corpo se transforma com as modas.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
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Teus silêncios são pausas musicais.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador