Frases de Maquiavel no Livro O Príncipe

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Deve-se compreender que um príncipe, e em particular um príncipe novo, não pode praticar todas aquelas coisas pelas quais os homens são considerados bons, uma vez que, frequentemente, é obrigado, para manter o Estado, a agir contra a fé, contra a caridade, contra a humanidade, contra a religião.

Maquiavel
MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Nova Iorque: Montecristo Publishing LLC, 2012

Fugir da neutralidade:
O príncipe faz-se estimado quando sabe ser verdadeiro amigo e verdadeiro inimigo, isto é, quando, sem qualquer preocupação, age abertamente em favor de alguém contra um terceiro. Essa atitude será sempre mais útil do que conservar-se neutro.

Niccolò Machiavelli in O Principe - cap.XXI

Mas, quando o príncipe corajosamente toma partido franco por um dos contendores, se aquele com quem te ligaste vencer, ainda que seja poderoso e que fiques à sua mercê, terá ele obrigações para contigo e é compelido a ter amizade por ti; e os homens não são nunca tão maus que queiram oprimir a quem devem ser gratos.
(O Príncipe - cap.XXI)

Há três tipos diferentes de mente:
uma compreende as coisas sem ajuda;
a segunda compreende as coisas demonstradas por outrem; a terceira nada consegue compreender, nem só, nem com a assistência dos outros...

E é geralmente reconhecido que a sorte se deixa dominar mais pelos impetuosos do que pelos circunspectos que procedem friamente.


Niccolò Machiavelli in O Príncipe

… um erro do qual os príncipes só com dificuldade se defendem, se não são muito prudentes ou não fazem boa escolha. Refiro-me aos aduladores de que as cortes estão cheias;

Niccolò Machiavelli - O Príncipe - cap XXIII

“Quanto à opinião de que não deveis intervir na guerra, nada é mais nocivo aos nossos próprios interesses, pois sem compensação e ingloriamente, sereis presa do vencedor”. (opinião do delegado dos romanos no Concílio dos Aqueos)

citação em O Príncipe - XXI

“A prudência está justamente em saber conhecer a natureza dos inconvenientes e adotar o menos prejudicial como sendo bom”.

(O Príncipe - cap.XXI)

O desejo de conquista é coisa verdadeiramente muito natural e ordinária, e sempre que os homens capazes da conquista a realizam serão por isso louvados e não censurados; mas quando não a podem fazer e desejam fazê-la de qualquer modo, eis que estarão presentes o erro e a censura.

O bem que fazes por obrigação não te favorece pois é considerado forçado e não te traz nenhum reconhecimento.

Não estará seguro de si mesmo com armas alheias. As armas alheias ou escapam ao teu controle, ou te pesam ou te constrangem.

Pouca prudência pode induzir os homens a optar por coisas que de momento têm sabor agradável mas que internamente estão repletas de veneno.

Sem dispor de tropas próprias, nenhum principado é seguro.

Um dos maiores males resultantes do fato de não dispor armas é que te tornas objeto de desprezo.

O amor se mantém por um laço de obrigações, o qual, considerando-se que os homens são maus, é rompido toda vez que se apresenta a oportunidade de uma vantagem particular. O temor, diferentemente, é mantido pelo medo de ser castigado, o qual não te abandona jamais.

Maquiavel
O príncipe (1532).

Deve reunir-se com o povo e dar exemplos pessoais de humanidade e generosidade, mantendo sempre firme a majestade e dignidade de sua posição, a qual não deve ser dispensada jamais, em circunstância nenhuma.

...é comum nos homens não se preocupar, na bonança, com as tempestades.

Niccolò Machiavelli in O Príncipe

⁠O homem acostumado a agir de um modo só nunca muda.

Maquiavel
The Portable Machiavelli (1979).

⁠Um homem que quiser fazer profissão de bondade, é natural que se arruine entre tantos que são maus.

Maquiavel
O príncipe (1532).

⁠⁠Ninguém teme enfrentar uma situação pelo qual foi treinado.

Maquiavel
A arte da guerra. São Paulo: Évora, 2011.