Frases de Maquiavel no Livro O Príncipe

Cerca de 217 frases de Maquiavel no Livro O Príncipe

Para bem conhecer o caráter do povo, é preciso ser príncipe, e para bem conhecer o do príncipe, é preciso pertencer ao povo.

Precisando, portanto, um príncipe, de saber utilizar bem o animal, deve tomar como exemplo a raposa e o leão: pois o leão não é capaz de se defender das armadilhas, assim como a raposa não sabe defender-se dos lobos.

É melhor ser temido do que amado.
(Livro: Príncipe)

Um príncipe sábio deve observar modos similares e nunca, em tempo de paz, ficar ocioso"

"Um príncipe sábio deve observar modos similares e nunca, em tempo de paz, ficar ocioso""

Todos veem o que você parece ser, mas poucos sabem o que você realmente é.

Maquiavel
O Príncipe (1532).

Há três espécies de cérebros: uns entendem por si próprios; os outros discernem o que os primeiros entendem; e os terceiros não entendem nem por si próprios nem pelos outros; os primeiros são excelentíssimos; os segundos excelentes; e os terceiros totalmente inúteis.

Eu creio que um dos princípios essenciais da sabedoria é o de se abster das ameaças verbais ou insultos.

Tornamo-nos odiados tanto fazendo o bem como fazendo o mal.

O primeiro método para estimar a inteligência de um governante é olhar para os homens que tem à sua volta.

Maquiavel
O príncipe (1532).

Os homens têm menos escrúpulos em ofender quem se faz amar do que quem se faz temer, pois o amor é mantido por vínculos de gratidão que se rompem quando deixam de ser necessários, já que os homens são egoístas; mas o temor é mantido pelo medo do castigo, que nunca falha.

Maquiavel
O príncipe (1532).

Quando um homem é bom amigo, também tem amigos bons.

Quanto mais próximo o homem estiver de um desejo, mais o deseja; e se não consegue realizá-lo, maior dor sente.

Nunca foi sensata a decisão de causar desespero nos homens, pois quem não espera o bem não teme o mal.

Os homens esquecem mais rapidamente a morte do pai do que a perda do patrimônio.

Maquiavel
O príncipe. Petrópolis: Vozes do Bolso, 2015.

Os homens quando não são forçados a lutar por necessidade, lutam por ambição.

Os homens prudentes sabem sempre tirar proveito dos atos a que a necessidade os constrangeu.

Os que vencem, não importa como vençam, nunca conquistam a vergonha.

As injúrias devem ser feitas todas de uma só vez, a fim de que, saboreando-as menos, ofendam menos: e os benefícios devem ser feitos pouco a pouco, a fim de que sejam mais bem saboreados.

Uma mudança deixa sempre patamares para uma nova mudança.