Frases de Mãe
Por fim, é importante saber quem nós somos e para onde vamos? O que sabe uma vaca sobre o campo no qual ela vive uma vida inteira. Einstein? Não, eram peixes... Maeve Phaira Outono em Copacabana
Uma lágrima infinita escorreu pelo meu rosto. Lentamente, ela escorreu até salgar meus lábios. Um pássaro negro pousou na minha janela. Olhou para mim, por segundo eternos. Logo, alçou voo. Embriagado por sonhos secretos. Maeve Phaira
Linhas desordenadas sem a correção do word. Amassar o papel e jogá-lo na lixeira, não na virtual, mas na física mesmo, que costumava ficar lotada de rascunhos, ali, logo ao lado de nossas mesas ou abaixo delas. Outono em Copacabana, Maeve Phaira
Será que basta um pedaço de mar, outro de céu para compreender o que somos? Talvez, um pouco de vento. Outono em Copacabana, Maeve Phaira
Preciso trocar o meu travesseiro. Nossos travesseiros carregam sonhos, às vezes pesadelos. E ali, durante as noites, eles ganhavam vida. O peso do meu era insuportável. Outono em Copacabana, Maeve Phaira.
Tinha em mim o ar viciado das bibliotecas e o da casa de meus pais e avós. Era o cheiro dos livros envelhecidos pelo tempo, uma combinação de grama,ácidos, baunilha, mofo e saudade. Outono em Copacabana, Maeve Phaira
Certamente, não saberia responder por quantas vezes estive apaixonada na vida. Apenas, por alguns segundos. Era no silêncio do desconhecido que tudo acontecia em mim. Outono em Copacabana, Maeve Phaira
Voei, e voei alto! Voei até ultrapassar as nuvens negras, carregadas de toda espécie de medo, que me acompanhavam desde sempre. Liberei todos os meus desejos, sem me importar com nada nem com ninguém. Escorreguei neles, como uma criança que crê sem temer. Outono em Copacabana, Maeve Phaira
Pensava sobre como a vida nos encanta a cada olhar desviado da nossa insanidade. Outono em Copacabana, Maeve Phaira
Sobre o amor o que poucos sabem é que também vale inventar o sentimento quando não se tem um. Maeve Phaira
Ouvi dizer que as pedras de nosso caminho assumem o formato que damos a elas. As minhas formam um coração.
Minha preferência sempre foram as flores do campo, que me remetiam às colinas verdes da terra natal de meus pais e avós, onde tudo começou. Lá onde as margaridas brotavam ao céu aberto e bebiam água diretamente da chuva.
Sou tantas outras quanto quero na Clarice Lispector. Hoje estou Joana, amanhã, talvez, Macabéa. Um dia pensei ser Glória.
Ainda menina descobri que os homens se alegravam ou se entristeciam por motivos diferentes dos nossos, mulheres.