Frases de Livros de Dostoiéviski

Deus, no Céu, cada vez que vê um pecador o invocar com todo o coração tem a mesma alegria que uma mãe quando vê o primeiro sorriso no rosto do filho.

⁠A melhor maneira de evitar que um prisioneiro escape é garantir que ele nunca saiba que está na prisão.

O suplício inenarrável é não se poder estar sozinho.

Quando é preciso, afogamos até o nosso senso moral, a liberdade, a tranquilidade, a consciência até, tudo, tudo, vendemos tudo por qualquer preço!

Nem demasiado vulgar, nem demasiado literato: advocatício.

Não, o homem é vasto, vasto até demais; eu o faria mais estreito. Até o diabo sabe o que é isso, veja só! O que à mente parece desonra é tudo beleza para o coração.

O mistério da existência humana não está apenas em permanecer vivo, mas em encontrar algo pelo qual viver.

O pai sempre ama as filhas mais do que a mãe.

Ocorreu-me certa vez o pensamento de que se alguém quisesse arruinar e destruir totalmente um homem [...] bastaria obrigá-lo a dedicar-se a um trabalho absolutamente desprovido de utilidade e sentido.

⁠Temo somente uma coisa: não ser digno do meu tormento.

⁠Pendure o seu mérito, não busco a aprovação de ninguém.

Um hóspede não convidado é pior do que um tártaro.

Não será a honra um preconceito?

⁠"Os dias de hoje são a época da mediocridade e da insensibilidade, da paixão pela ignorância, pela preguiça, pela incapacidade de agir e pela necessidade do tudo pronto. Ninguém faz uma reflexão; seria raro alguém capaz de suportar uma ideia." (O Adolescente).

⁠Liberdade não é conter-se, é saber se controlar.

⁠Cem coelhos nunca fizeram um cavalo, como cem presunções não fazem uma prova.

Naquele instante eu também a amava de maneira alguma a odiava, no entanto acontecia o que sempre acontece: a pessoa que a gente mais ama é a primeira que a gente ofende.

⁠Se não existe a imortalidade da alma, então não existe tampouco a virtude, logo, tudo é permitido.

⁠Meu amigo, lembre-se: ficar em silêncio é bom, seguro e bonito.

Os moradores saíram por onde entraram, um por um, com esse estranho sentimento de satisfação íntima que o homem mais compassivo não pode esconder diante do sofrimento alheio, seja até do amigo mais querido, do maior amigo.