Frases de Karl Marx
Quem usa o nome da justiça para defender seus erros é capaz de muito mais para desvirtuar um direito.
O dinheiro não é apenas um dos objetos da paixão de enriquecer, mas é o próprio objeto dela. Essa paixão é essencialmente auri sacra fames (a maldita ganância do ouro), faz com que as pessoas vivam em torno de uma medíocre vida, ocasionada por necessidades impostas, gerendo uma rotina alienada.
Na relação com a mulher, como presa e servidora da luxúria coletiva, expressa-se a infinita degradação na qual o homem existe para si mesmo, pois o segredo desta relação tem sua expressão inequívoca, decisiva, manifesta, desvelada, na relação do homem com a mulher e no modo de conceber a relação imediata, natural e genérica.
Assim como na religião o ser humano é dominado pela obra de sua pópria cabeça, assim, na produção capitalista, ele o é pela própria obra de sua mão.
À primeira vista, a mercadoria parece uma coisa simples, trivial e evidente, porém, analisando-a, vê-se complicada, dotada de sutilezas metafísicas e discussões teológicas.
Qual é a base secular do judaísmo? A necessidade prática, o interesse próprio. Qual é a religião mundana do judeu? O negócio. Qual é o seu deus mundano? O dinheiro.
Nós não temos compaixão e não pedimos nenhuma compaixão a vocês. Quando chegar a nossa vez, não vamos arranjar desculpas para o terror.
Não há estrada real para a ciência e só têm possibilidade de chegar aos seus cumes luminosos aqueles que não temem fatigar-se a escalar as suas veredas escarpadas.
Na sociedade burguesa reina a ficção jurídica de que todo ser humano, como comprador, tem um conhecimento enciclopédico das mercadorias.
"(...) o homem se define no mundo objetivo não somente em pensamento, senão com todos os sentidos (...).
(...). não só os cinco sentidos, mas os sentidos espirituais (amor, vontade...)".
Se o homem goza de liberdade em sentido materialista, quer dizer, se é livre não pela força negativa de poder evitar isso e aquilo, mas pelo poder positivo de fazer valer sua verdadeira individualidade.
O que distingue as diferentes épocas econômicas não é o que se faz, mas como, com que meios de trabalho se faz.