Frases de inspiração

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É mais fácil perdoar os danos do nosso interesse que os agravos do nosso amor-próprio.

A mais útil e honrosa ciência e ocupação da mulher é a ciência dos cuidados domésticos.

O homem médio está mais interessado numa mulher que esteja interessada nele do que numa mulher com belas pernas.

O ridículo desonra mais do que a desonra.

Um amoroso é um homem que se empenha em ter mais amor do que lhe é possível ter, e essa é a razão por que todos os homens amorosos parecem ridículos.

Ao envelhecermos, tornamo-nos mais loucos e mais sagazes.

Pois, a emoção é decerto uma forma de se subir mais alto. E quando cai, de se cair de mais alto. Aprende a serenidade. Porque mesmo que caias, não te magoas tanto.

Vergílio Ferreira
FERREIRA, V., Pensar, Bertrand, 1992

O adversário mais perigoso da força é a fraqueza.

A constância no amor é uma bigorna que, quanto mais é batida, mais dura se torna.

O amor é muito mais exigente do que ele próprio supõe: nove décimos do amor estão no enamoramento, um décimo na substância amor.

Todos nós somos levados ao mesmo lugar; / na urna agita-se a sorte de cada um: / mais cedo ou mais tarde, a sorte terá de ser lançada, / e nos fará entrar no barquinho em direcção ao exílio eterno.

Por mais que falem bem de nós, não nos ensinam nada de novo.

É preciso mais água quente para tornar a água fria quente do que água fria para tornar a água quente fria.

A riqueza endurece mais rápidamente um coração do que a água a ferver endurece um ovo.

Nada ofende mais a mulher,
do que chamá-la de velha ou feia.

Uma alcunha é a pedra mais pesada que o diabo pode atirar em alguém.

Aprendi a conhecer-me a mim próprio, e certamente desde então nunca mais ri ou escarneci de ninguém que não fosse eu próprio.

Apenas o silêncio é grande, tudo o mais é debilidade.

O menor inimigo pode causar pior mal do que o amigo mais zeloso pode fazer bem.

Quando se apanha um mentiroso, ele pode perguntar-nos - e o que é verdade? E o mais provável é termos de o deixar seguir.

Vergílio Ferreira
FERREIRA, V., Escrever, Bertrand, 2001