Frases de Guimarães Rosa

Cerca de 291 frases de Guimarães Rosa

Eu bebo para me desapaixonar... (...)
– E eu para esquecer...
– Esquecer o que?
– Esqueci.

Guimarães Rosa
Tutameia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013.

⁠o vento acaba sempre depois de alguma coisa que não se sabe.

Guimarães Rosa
Tutameia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013.

Loucos, a ponto de quererem juntas a liberdade e a felicidade.

Guimarães Rosa
Tutameia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013.

A vida também é para ser lida. Não literalmente, mas em seu supra-senso. E a gente, por enquanto, só a lê por tortas linhas.

Guimarães Rosa
Tutameia. In: João Guimarães Rosa: ficção completa, volume 2. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017.
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Iguais, ainda não foram terminadas, mas que elas vão sempre mudando. “Afinam e desafinam”.

Inserida por Geovanio

As linhas se estiram, levadas. Passam águas. Passa o tempo.

Guimarães Rosa
Sagarana. In: João Guimarães Rosa: ficção completa, volume 1. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017.
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Inserida por marco_aurelio_martins

A estrada do amor, a gente já está mesmo nela, desde que não pergunte por direção nem destino. E a casa do amor – em cuja porta não se chama e não se espera – fica um pouco mais adiante.

Guimarães Rosa
Sagarana. In: João Guimarães Rosa: ficção completa, volume 1. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017.
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Inserida por marco_aurelio_martins

⁠Em noite de roça, tudo é canto e recanto. E há sempre um cachorro latindo longe, no fundo do mundo.

Guimarães Rosa
Sagarana (1946).
Inserida por marco_aurelio_martins

⁠Se não fosse a borboleta, a lagarta teria razão?

Guimarães Rosa
Estas histórias. In: João Guimarães Rosa: ficção completa, volume 2. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017.
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Inserida por marco_aurelio_martins

⁠Nus e em paz é que navegamos no destino.

Guimarães Rosa
Estas histórias. In: João Guimarães Rosa: ficção completa, volume 2. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017.
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Inserida por marco_aurelio_martins

Tão longo ouvia, tanto mais eu me descompenetrava. O que produzia, próprio em mim, íntimo, um silêncio, uma diminuição de peso.

Guimarães Rosa
Estas estórias. In: João Guimarães Rosa: ficção completa, volume 2. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017.
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Inserida por marco_aurelio_martins

O micróbio é humilde, o vírus que se infiltra, o pó, o pão, o glóbulo de sangue, o esperma, o interminável futuro na sementinha, o vingativo chão, a água ínfima: o átomo é humilde; humilde é Deus.

Guimarães Rosa
Estas histórias. In: João Guimarães Rosa: ficção completa, volume 2. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017.
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Inserida por marco_aurelio_martins

O mal está apenas guardando lugar para o bem. O mundo supura é só a olhos impuros. Deus está fazendo coisas fabulosas. Para onde nos atrai o azul? — calei-me. Estava-se na teoria da alma.

Guimarães Rosa
Tutameia (terceiras estórias). In: João Guimarães Rosa: ficção completa, volume 2. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017.
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Inserida por gisele_moura

Sou só um sertanejo, nessas altas ideias navego mal. Sou muito pobre coitado. Inveja minha pura é de uns conforme o senhor, com toda leitura e suma doutoração.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
Inserida por pensador

A gente quer passar um rio a nado, e passa; mas vai dar na outra banda é num ponto muito mais embaixo, bem diverso do em que primeiro se pensou. Viver nem não é muito perigoso?

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
Inserida por pensador

Quem-sabe, a gente criatura ainda é tão ruim, tão, que Deus só pode às vezes manobrar com os homens é mandando por intermédio do diá?

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
Inserida por pensador

Passarinho cai de voar, mas bate suas asinhas no chão.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
Inserida por pensador

O espírito da gente é cavalo que escolhe estrada: quando ruma para tristeza e morte, vai não vendo o que é bonito e bom.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
Inserida por pensador

Medo, não, mas perdi a vontade de ter coragem.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
Inserida por pensador

A morte é para os que morrem.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
Inserida por pensador