Frases de Guimarães Rosa

Cerca de 290 frases de Guimarães Rosa

Nada em rigor tem começo e coisa alguma tem fim, já que tudo se passa em ponto numa bola; e o espaço é o avesso de um silêncio onde o mundo dá suas voltas.

Guimarães Rosa
Estas estórias. João Guimarães Rosa: ficção completa, volume 2. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017.
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Eu bebo para me desapaixonar... (...)
– E eu para esquecer...
– Esquecer o que?
– Esqueci.

Guimarães Rosa
Tutameia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013.

⁠o vento acaba sempre depois de alguma coisa que não se sabe.

Guimarães Rosa
Tutameia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013.

Loucos, a ponto de quererem juntas a liberdade e a felicidade.

Guimarães Rosa
Tutameia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013.

Iguais, ainda não foram terminadas, mas que elas vão sempre mudando. “Afinam e desafinam”.

Inserida por Geovanio

⁠amor de infância

Inserida por luiza_vanzin

Esperar é um à-toa muito ativo.

Guimarães Rosa
Tutameia. In: João Guimarães Rosa: ficção completa, volume 2. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017.
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Inserida por marco_aurelio_martins

⁠Sábio como o sal no saleiro (...)

Guimarães Rosa
Tutameia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013.
Inserida por marco_aurelio_martins

(...) perdi tudo, o mais reperdi, parei no à-toa. Vivendo como não posso.

Guimarães Rosa
Estas histórias. In: João Guimarães Rosa: ficção completa, volume 2. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017.
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Inserida por marco_aurelio_martins

⁠Quem não é, não pode ser.

Guimarães Rosa
Estas histórias. In: João Guimarães Rosa: ficção completa, volume 2. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017.
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Inserida por marco_aurelio_martins

⁠(...) guardei o de Deus, gastei o do diabo...

Guimarães Rosa
Estas histórias. In: João Guimarães Rosa: ficção completa, volume 2. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017.
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Inserida por marco_aurelio_martins

Sou só um sertanejo, nessas altas ideias navego mal. Sou muito pobre coitado. Inveja minha pura é de uns conforme o senhor, com toda leitura e suma doutoração.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
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A gente quer passar um rio a nado, e passa; mas vai dar na outra banda é num ponto muito mais embaixo, bem diverso do em que primeiro se pensou. Viver nem não é muito perigoso?

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
Inserida por pensador

Quem-sabe, a gente criatura ainda é tão ruim, tão, que Deus só pode às vezes manobrar com os homens é mandando por intermédio do diá?

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
Inserida por pensador

Passarinho cai de voar, mas bate suas asinhas no chão.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
Inserida por pensador

O espírito da gente é cavalo que escolhe estrada: quando ruma para tristeza e morte, vai não vendo o que é bonito e bom.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
Inserida por pensador

Medo, não, mas perdi a vontade de ter coragem.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
Inserida por pensador

A morte é para os que morrem.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
Inserida por pensador

No centro do sertão, o que é doideira às vezes pode ser a razão mais certa e de mais juízo!

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
Inserida por pensador

Sertão é isto: o senhor empurra para trás, mas de repente ele volta a rodear o senhor dos lados. Sertão é quando menos se espera.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
Inserida por pensador