Frases de Grandes Escritores

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Com muito pouco trabalho, seria útil; é negligenciada, e por isso torna-se daninha. Então arranca-se. Quantos homens se assemelham à urtiga! (...) Não há nem ervas más nem homens maus. Só há maus cultivadores.

Essa criança vivia na ausência de afeição como as ervas daninhas que nascem nas covas.

Ter um sorriso que - ninguém sabe a razão - diminui o peso da cadeia enorme arrastada em comum por todos os viventes, que queres que te diga? É divino.

Não ver as pessoas, permite supor-lhes todas as perfeições.

A catedral era tão familiar ao corcunda que este se encontrava em todas as partes. Em tudo se via o homem que amava. Ele era a alma do monumento.

Victor Hugo
HUGO, V., O Corcunda de Notre Dame

Existia entre os personagens grotescos esculpidos na parede um de quem Quasímodo gostava mais e com quem às vezes conversava. Uma ocasião a cigana ouviu-o a dizer: - Oh! Porque não sou de pedra como você!

Victor Hugo
HUGO, V., O Corcunda de Notre Dame

Os livros são amigos frios e seguros.

Um raio de sol horizontal iluminava o rosto de Cosette, que dormia com a boca ligeiramente aberta, tendo o aspecto de um anjo a beber luz.

O medo é mudo. Além disso, ninguém guarda melhor segredo do que uma criança.

Victor Hugo
Os miseráveis (1862).

Vela de feiticeira vale a tocha do diabo.

Nem homem, nem mulher: Padre.
(Mess Lethierry)

As suas mágoas queimavam-lhe a alma como uma fornalha.

Myriel teve que resignar-se à sorte de todas as pessoas que chegam a uma cidade pequena, onde é maior o número de bocas que falam do que cabeças que pensam.

O pesar é nuvem e muda de forma.

Repara que o outono é mais estação da alma do que da natureza.

Carlos Drummond de Andrade
Prosa Seleta Nova Aguilar, [Fala, amendoeira (1957)], volume único, p. 333-334

Nota: A autoria do pensamento tem vindo a ser erroneamente atribuída a Friedrich Nietzsche.

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Amor é dado de graça, é semeado no vento, na cachoeira, no eclipse. Amor foge a dicionários e a regulamentos vários.

Carlos Drummond de Andrade

Nota: Poema pertencente ao livro "Amar se aprende amando" de Carlos Drummond de Andrade. Link

Ao ver a luz no fim do túnel,
Certifique-se de que não é o TREM!

As leis não bastam. Os lírios não nascem da lei.

Não importa a distância que nos separa, se há um céu que nos une.

CIDADEZINHA QUALQUER

Casas entre bananeiras
mulheres entre laranjeiras
pomar amor cantar.

Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
Devagar... as janelas olham.

Eta vida besta, meu Deus.

Carlos Drummond de Andrade

Nota: De Alguma poesia (1930)