Aos poucos a gente vai mudando o foco.
Eu não sou feito essa gente que ama e de repente tchau, e se acabou.
A gente tem o vício (eu, pelo menos) de matar a alegria com mil análises críticas que geralmente não têm nada a ver.
Acho que a gente tem que vencer. Ou lutar. E ficar bem. Feliz. Criar. Fazer. Se mexer.
Se a gente pensar que já viveu tudo o que tinha pra viver, que não há mais surpresas nem vertigens pela frente, que graça terá acordar amanhã de manhã?
... e ele chama, e a gente volta, e briga, e ama, e sofre, e ama, e ama, e ama, e desama.
E quando não se pode fazer mais nada, o que a gente faz?
A pulsação do mundo
é o coração da gente
O coração do mundo
é a pulsação da gente.
A gente não sabe o que é sede até beber pela primeira vez.
O amor é uma coisa que depende da gente. Um objeto que a gente gosta e não quer que quebre. Tem que cuidar, limpar todo dia.
Tem gente que acha que não precisa do amor pra ser feliz. Eu sempre fui muito emocional. Penso com o coração e nem sei se isso é certo. Então me pergunto: existe mesmo o certo e errado quando o assunto é sentimento? Não. Acho que só existe uma regra básica: se valorizar.
Quando a gente ama
Simplesmente ama
É impossível explicar
Quando a gente ama
Simplesmente ama
Já não é a mesma hora, nem a mesma gente, nem nada igual.
Ser real é isto.
Enfrento, e reconstituo os pedaços, a gente enfeita o cotidiano - tudo se ajeita.
A gente é o que a gente escolhe ser. O destino pouco tem a ver com isso.
Nem bonito, nem rico, nem sarado. Eu gosto mesmo é de gente com coração e sentimentos.
Adoro ver gente mentindo quando sei toda a verdade.
Coração da gente – o escuro, escuros.
Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
Arre, estou farto de semideuses! Onde é que há gente no mundo? Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Gente que dizia 'eu te amo' hoje nem se lembra mais...
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