Frases de Final de Semana

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Eu estava sonhando.
E há em todas as consciências um cartaz amarelo:
"Neste país é proibido sonhar".

Ainsi toujours poussés vers de nouveaux rivages,
Dans la nuit éternelle emportés sans retour,
Ne pourrons-nous jamais sur l'océan des âges
Jeter l'ancre un seul jour?

Na vida você tem de escolher entre tédio e sofrimento.

Purgatório é uma casa de penhores, que empresta sobre todas as virtudes, a juro alto e prazo curto.

Machado de Assis
Dom Casmurro (1899).

Procuro alguém não para me encontrar e sim para me perder.

“As promessas só comprometem aqueles que as recebem.”

À beira do negro poço
debruço-me, nada alcanço
decerto perdi os olhos
que tinha quando criança.

Em tudo, se o rosto é igual, a fisionomia é diferente.

Machado de Assis
Dom Casmurro (1899).

Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria.

Sérgio Antunes de Freitas

Nota: Esse pensamento vem sendo repassado como sendo de diversos autores, entre eles Oscar Wilde ou Marcos Lara Resende. No entanto, trata-se de um trecho de “Crônica para os Amigos”, de Sérgio Antunes de Freitas, publicado em 23 de setembro de 2003.

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A verdadeira vitória tem como tarefa a batalha, não a salvação, e a honra da virtude consiste em combater, não em bater.

Cai no ridículo a semente que se queixa de que a terra através dela se torna salada em vez de cedro, se ela é apenas semente de salada.

Não digo que sou um Vascaíno doente, pois doente é quem não é Vascaíno.

Sem a crença em uma vida futura, a presente seria inexplicável.

Um Homem não é mais do que outro, só faz mais do que outro.

Se não estamos diante dos homens, estamos sempre diante de Deus e temos tanta necessidade de nossa própria estima quanto da do mundo.

Como um político nunca acredita no que diz, fica surpreso quando outros acreditam.

Compreende que este turbilhão é assim mesmo, leva as folhas do mato e os farrapos do caminho, sem exceção nem piedade.

Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881).

Os ombros suportam o mundo, chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus. Tempo de absoluta depuração. Tempo em que não se diz mais: meu amor, porque o amor resultou inútil. E os olhos não choram. E as mãos tecem apenas o rude trabalho. E o coração está seco.

Dentro de mim, bem no fundo/ há reservas colossais de tempo,/ futuro, pós-futuro, pretérito.

Eu acredito em lágrimas.