Frases de Filósofos sobre Violência

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De todos os animais selvagens, o homem jovem é o mais difícil de domar.

Quem encontra prazer na solidão, ou é fera selvagem ou é Deus.

A velhice é um estado de repouso e de liberdade no que respeita aos sentidos. Quando a violência das paixões se relaxa e o seu ardor arrefece, ficamos libertos de uma multidão de furiosos tiranos.

A vingança é uma espécie de justiça selvagem.

Francis Bacon
BACON, F., Essays, 1625

A filosofia é a que nos distingue dos selvagens e bárbaros; as nações são tanto mais civilizadas e cultas quanto melhor filosofam seus homens.

A crueldade é um dos prazeres mais antigos da humanidade.

Mas os meus escritos são as minhas horas de felicidade. Mesmo naquilo que eles tiverem de cruel. Preciso escrever assim como preciso de respirar, porque o corpo me exige.

Por vítimas de agressão, entendo aqueles que mudam de opinião pelo pesar ou pela dor. Por vítimas de doença, entendo aqueles que mudam de opinião seduzidos pelo prazer ou aterrorizados pelo medo.

Os homens libertam-se pouco a pouco da brutalidade, quando de nenhum modo se procura intencionalmente nela os conservar.

Sem crueldade não há espetáculo.

Ninguém é mais arrogante em relação às mulheres, mais agressivo ou desdenhoso do que o homem que duvida de sua virilidade.

Toda crueldade resulta de fraqueza.

Ser cristão é ter um certo gosto pela crueldade, contra si e os outros; o ódio contra formas diferentes de pensar; o desejo de perseguir.

Friedrich Nietzsche
O Anticristo, 1895

Corajosos, despreocupados, escarninhos, violentos, assim nos quer a sabedoria, ela é mulher e só ama quem é guerreiro.

Todo grande amor traz consigo o cruel pensamento de matar o objeto do amor, para subtraí-lo de uma vez por todas ao sacrílego jogo da mudança: pois o amor tem mais receio da mudança que do aniquilamento.

O homem é o animal mais cruel.

Não foi o conflito de opiniões que tornou a história tão violenta, mas o conflito da fé nas opiniões, ou seja, das convicções.

Friedrich Nietzsche
Humano, demasiado humano. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

A crueldade está entre as mais velhas alegrias festivas da humanidade.

⁠É mais perigosa a violência de uma multidão, mesmo de anões, do que a de um só gigante.

O homem do conhecimento, ao obrigar seu espírito a conhecer, contra o pendor do espírito e também, com frequência, os desejos de seu coração – isto é, a dizer Não, onde ele gostaria de aprovar, amar, adorar – atua como um artista e transfigurador da crueldade.