Frases de Fernando Pessoa sobre Pedra
É preciso cuidado com o arisco, senão ele foge. É preciso aprender a se movimentar dentro do silêncio e do tempo.
Ah, que banal. Até que ponto as circunstâncias não me favorecem, ou eu é que não favoreço as circunstâncias?
Canto porque cantar me dá um sentido. Mas penso sempre que cantar é inútil. Não quero nenhuma das coisas que o canto poderia me dar. Quero encontrar outra coisa. Outra coisa que nem sei o nome, maior que eu mesma ou que qualquer canção.
Ficam intimados os humanos a interromper as dores, a esquecer as mágoas, a adiar as dívidas, a perdoar os outros.
Só quero ir indo junto com as coisas, ir sendo junto com elas, ao mesmo tempo, até um lugar que não sei onde fica, e que você até pode chamar de morte, mas eu chamo apenas de porto.
Você sabe que eu não falaria dessas coisas se não tivesse a certeza de que você sentia o mesmo que eu...
Então me vens e me chegas e me invades e me tomas e me pedes e me perdes e te derramas sobre mim com teus olhos sempre fugitivos...
Ando tropeçando em absurdos. Em desassossegos também. tem gente que tirou o mês pra me chatear, me colocar pra baixo, me jogar em cima um amontoado de energias ruins. Tem gente que tem esse dom. De não ser feliz e querer enferrujar o sorriso alheio.
Uma vez me disseram que eu jamais amaria dum jeito que “desse certo”, caso contrário deixaria de escrever.
Meu coração sangra com uma dor que não consigo comunicar a ninguém, recuso todos os toques e ignoro todas as tentativas de aproximação. Tenho vergonha de gritar que esta dor é só minha, de pedir que me deixem em paz e só com ela, como um cão com seu osso.