Frases de Fernando Pessoa sobre Pedra

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Quero mais, quero o que ainda não veio.

Eu não sei, mas acho que a gente olha e pensa: “Quero pra mim”. Mas dá um frio na barriga, um tremor, um medo de depender de alguém, de sofrer, de escolher errado, de lutar por algo que não vale a pena. Porque o coração nem sempre é mocinho. Foi por isso que corri, tentei fugir...

Cada dia e cada coisa têm sua cota de mel e de espinho.

Loucura, eu penso, é sempre um extremo de lucidez. Um limite insuportável. Você compreende, compreende, compreende e compreende cada vez mais, e o que você vai compreendendo é cada vez mais aterrorizante – então você "pira". Para não ter que lidar com o horror.

Anota aí pro teu futuro cair na real: essa sede ninguém mata.

Penso em você a cada instante. E só me esqueço de você, quando lembro de nós.

Somos inocentes em pensar que sentimentos são coisas passíveis de serem controladas.

Às vezes perdemos algo e não há solução. No fim você coloca um sorriso no rosto e finge que é sincero.

Às vezes olhavam-se. E sempre sorriam.

E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade.

Você começa a precisar de outros lugares. E de outras pessoas. E de bebidas mais fortes.

Acho que é bom a gente saber que existe desse jeito em alguém, como você existe em mim.

Ao mesmo tempo alguma coisa em mim não consegue desistir, mesmo depois de todos os fracassos.

A calma, o equilíbrio, as palavras ditas lentamente, como se escolhesse. Raramente um gesto, um tom mais espontâneo. Tão bom ator que ninguém percebe minha péssima atuação.

Desculpe, mas foi só mais um engano? E quantos mais ainda restam na palma da minha mão?

Às vezes, quase sempre... eu queria ter o teu colo pra me consolar.

Todo mundo escancara portas e janelas para que o vento leve embora os maus-espíritos do inverno. É um vento mágico, dizem.

E uma compulsão horrível de quebrar imediatamente qualquer relação bonita que mal comece a acontecer. Destruir antes que cresça.

Mesmo com tristeza, o que é perfeitamente normal, sinto-me bem porque sei que fiz o que pude, falei o que pensei, mudei quando foi preciso. (E, olha, minhas mudanças foram ótimas e serão permanentes) e fui sincera sempre, em todos os momentos, em cada conversa, em cada mensagem.

Só eu sei que cheguei a humildade máxima que um ser humano pode atingir: confessar a outro ser humano que precisa dele para existir. E no momento em que se confessa a precisão, perde-se tudo, eu sei.