Frases de Fernando Pessoa sobre Pedra
Ultimamente não estou esperando coisas boas, e nem ruins, de nada e nem de ninguém. Por mim, tanto faz, cansei de criar falsas expectativas.
E nessa de cuidar, vou cuidar de mim. De mim, do meu coração e dessa minha mania de amar demais, de querer demais, de esperar demais. Dessa minha mania tão boba de amar errado.
Um band-aid no coração, um sorriso nos lábios – e tudo bem.
Não se preocupe, não tenha pressa. O que é seu, encontrará um caminho para chegar até você. Deus não demora, ele capricha!
Eu realmente acho lindo essa coisa de duas pessoas não quererem nada que seja bom no mundo além de uma a outra. E eu queria você, muito. O querer mais bonito que pode existir era seu, só seu.
Portanto, mesmo que você cometa a vileza de me deixar sem resposta, num outro de repente a gente se encontra numa esquina, numa praia, num outro planeta, no meio duma festa ou duma fossa, no meio dum encontro a gente se encontra, tenho certeza.
A gente se apertou um contra o outro. A gente queria ficar apertado assim porque nos completávamos desse jeito, o corpo de um sendo a metade perdida do corpo do outro.
Há tempos estou vivendo uma estória-de-amor-impossível que rebenta a saúde: sei que não dá pé de jeito nenhum e não consigo me libertar, esquecer.
Não se preocupe, não vou tomar nenhuma medida drástica, a não ser continuar, tem coisa mais autodestrutiva do que insistir sem fé nenhuma?
Daí penso coisas bobas quando, sentado na janela do ônibus, depois de trabalhar o dia inteiro, encosto a cabeça na vidraça, deixo a paisagem correr, e penso demais em você.
Penso em você principalmente como a minha possibilidade de paz — a única que pintou até agora, “nesta minha vida de retinas fatigadas”. E te espero. E te curto todos os dias. E te gosto. Muito.
Atravessamos agostos que parecem eternos e, nos setembros, suspiramos quase leves outra vez: Meu Deus, passou.
Avisei que não dou mais nenhum sinal de vida. E não darei. Não é mais possível. Não vou me alimentar de ilusões.