Frases de Fernando Pessoa

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Onde tenho o meu pensamento que me dói estar sem ele,

A impossibilidade de tudo quanto eu nem chego a sonhar

O campo é onde não estamos. Ali, só ali, há sombras verdadeiras e verdadeiro arvoredo.

Todo o homem de ação é essencialmente animado e otimista porque quem não sente é feliz.

Fernando Pessoa
Bernardo Soares, "Livro do Desassossego"

É preciso ser um realista para descobrir a realidade. É preciso ser um romântico para criá-la.

O mais alto de nós não é mais que um conhecedor mais próximo do oco e do incerto de tudo.

Ler é sonhar pela mão de outrem.

Fernando Pessoa
Livro do desassossego (1982).

Adoramos a perfeição, porque não a podemos ter; repugna-la-íamos se a tivéssemos. O perfeito é o desumano porque o humano é imperfeito.

Fernando Pessoa
Livro do Desassossego, por Bernardo Soares. Vol. II. Mem Martins: Europa-América, 1986.

Possuir é perder. Sentir sem possuir é guardar, porque é extrair de uma coisa a sua essência.

Fernando Pessoa
PESSOA, F. Livro do Desassossego, por Bernardo Soares. Vol. II. Mem Martins: Europa-América, 1986.
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O que me dói não é o que há no coração, mas essas coisas lindas, que jamais existirão...

O que me doí não é
O que há no coração
Mas essas coisas lindas
Que nunca existirão...

E a minha alma alegra-se com seu sorriso, um sorriso amplo e humano, como o aplauso de uma multidão.

Saber ser supersticioso ainda é uma das artes que, realizadas a auge, marcam o homem superior.

Basta pensar em sentir
Para sentir em pensar

O coração, se pudesse pensar, pararia.

Fernando Pessoa
SOARES, Bernardo. Livro do Desassossego. Lisboa: Ática, 1982.

Minha alma está cansada da minha vida.

O esforço é grande e o homem é pequeno .

Deus é o existirmos e isto não ser tudo.

Fernando Pessoa
Livro do desassossego. São Paulo: Principis, 2019.

Navegar é preciso; viver não é preciso.

Sentir é criar. Sentir é pensar sem ideias, e por isso sentir é compreender, visto que o Universo não tem ideias.

Fernando Pessoa
Páginas Íntimas e de Auto-Interpretação. Lisboa: Ática. 1966. 216p.