Frases de Fernando Pessoa

Cerca de 680 frases de Fernando Pessoa

Nada se sabe, tudo se imagina.
Circunda-te de rosas, ama, bebe
E cala. O mais é nada.

Fernando Pessoa

Nota: Trecho de poema de Fernando Pessoa

Cansa tanto viver! Se houvesse outro modo de vida!…

Fernando Pessoa
Aforismos e afins. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

Escrevo, triste, no meu quarto quieto. Como sempre tenho sido, sozinho como sempre serei.

O zero é a maior metáfora. O infinito a maior analogia. A existência o maior símbolo.

Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto.

Fernando Pessoa
PESSOA, F. Livro do Desassossego, por Bernardo Soares. Vol. II. Mem Martins: Europa-América, 1986.
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Na véspera de não partir nunca, ao menos não há que se arrumar malas
Fernando Pessoa

o único mistério é haver quem pense no mistério

"Nada sabemos da alma
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição
De qualquer semelhança no fundo."

Ser solitário para ser sincero e puro na alma. O homem ente coletivo - é um ser corrupto.

Se de mim não me lembro, como me lembrarei de ti?

Fernando Pessoa
Aforismos e afins. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

É MUITO ANTES DO ÓPIO,
QUE MINH'ALMA É ENFERMA

Se te é impossível viver só, nasceste escravo.

Fernando Pessoa

Nota: Trecho do "Livro do Desassossego", de Fernando Pessoa (heterônimo Bernardo Soares).

Ser imoral não vale a pena, porque diminui, aos olhos dos outros, a vossa personalidade, ou a banaliza. Ser imoral dentro de si, cercada do máximo respeito alheio.

Os outros nunca sentem.
Quem sente somos nós,
Sim, todos nós,
Até eu, que neste momento já não estou sentindo nada.

Nada? Não sei...
Um nada que dói...

Fernando Pessoa
Poesias de Álvaro de Campos. Lisboa: Ática, 1944.

Custa tanto ser sincero quando se é inteligente! É como ser honesto quando se é ambicioso.

Fernando Pessoa
Aforismos e afins. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

Quem sou eu para mim? Só uma sensação minha.

Todas as cartas de amor são ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem ridículas.

Tudo quanto vive, vive porque muda; muda porque passa; e, porque passa, morre. Tudo quanto vive perpetuamente se torna outra coisa, constantemente se nega, se furta à vida.

Fernando Pessoa
PESSOA, F. Livro do Desassossego, por Bernardo Soares. Vol. II. Mem Martins: Europa-América, 1986.
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A alma humana é um manicômio de caricaturas.

" Porque o único sentido oculto das coisas ,é elas não terem sentido oculto nenhum"