O casamento é o mesmo medo partilhado, a mesma necessidade de ser consolado, a mesma vã carícia na escuridão.
O casamento é uma cerimónia em que dois se tornam num, um torna-se nada e nada torna-se suportável.
De todas as coisas sérias o casamento é a mais cómica.
As amizades de um homem, tal como a sua vontade, são anuladas pelo casamento - mas são anuladas da mesma maneira pelos casamentos dos seus amigos.
O amor é o mais agradável episódio do romance da vida, e o casamento o apagador do amor.
O casamento deve ser uma educação mútua e infinita.
O casamento dá um limite ao indivíduo, e por conseguinte, segurança à colectividade.
O casamento parece ter sido inventado para recompensar os perversos.
Em matéria de casamento, cada um deve ser árbitro dos seus próprios pensamentos e apenas tomar conselho consigo mesmo.
O casamento é a identificação de duas pessoas imperfeitas num indivíduo completo.
O fardo do casamento é tão pesado que são precisos dois, para carregá-lo, e, por vezes, três.
Nunca comeces o casamento por uma violação.
O casamento é o egoísmo a duo.
O amor agrada mais que o casamento, pelo mesmo motivo que os romances divertem mais que a História.
O amor deve considerar-se como um grande poema, cujo primeiro canto é o casamento.
A cadeia do casamento é tão pesada, que são precisos dois para carregar com ela.
O casamento tal como é, é uma coisa estranha, mas apesar disso ainda não se encontrou nada melhor.
O casamento é como uma ratoeira; aqueles que estão presos gostariam de sair, e os outros ficam a girar à volta para serem agarrados.
Fazer consistir a força do casamento na do amor é desconhecer o espírito desta instituição.
O casamento é uma ponte que conduz ao céu.