Meu último pedaço de eternidade
se esvaiu nesta fumaça.
Hoje falo do cigarro
que me enche os pulmões e se apaga.
Sinto-me agora
poeta das coisas mortais.
A Eternidade sabe como acolher em seus braços os expatriados deste Mundo, visto que ela mesma, como recém nascida, está confortável e acolhida no seio de QUEM a Criou.
Memorável Eternidade. Nunca fomos meros passageiros nesta jornada. Almas e memórias são os únicos tesouros que desafiam o tempo. Assim como vinhos e perfumes, somos eternas velhas almas em busca de efêmeras novas passagens.
A eternidade é um buscar sem entender. Um entremeio de vidas consecutivas que buscamos durante nosso caminhar. Para entender, só revivendo, revendo, entendendo e se conectando com todo o processo.