Frases de Escritores

Cerca de 6975 frases de Escritores

O mal é como as mulas: teimoso e estéril.

Quase ninguém está tão isento de pecados que não mereça um castigo.

Raspai o juiz, encontrareis o carrasco.

Tudo quanto é belo manifesta o verdadeiro.

Dêem, ricos! A esmola é irmã da prece.

Quando somos jovens, temos manhãs triunfantes.

As nossas quimeras são o que se parece mais conosco.

Não faças da tua vida um rascunho.
Poderás não ter tempo de passá-la a limpo.

A noite acendeu as estrelas porque tinha medo da própria escuridão.

Qualquer ideia que te agrade,
Por isso mesmo... é tua.
O autor nada mais fez que vestir a verdade
Que dentro em ti se achava inteiramente nua...

Mario Quintana
Espelho mágico. Porto Alegre: Ed. Globo. 2005

Uma vida não basta apenas ser vivida: também precisa ser sonhada.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

O mais feroz dos animais domésticos é o relógio de parede: conheço um que já devorou três gerações da minha família.

Mario Quintana
CARVALHAL, Tania Franco (org.). Mario Quintana: Poesia Completa. Rio de Janeiro: Nova. Aguilar, 2005.
...Mais

Não tenho vergonha de dizer que estou triste,
Não dessa tristeza ignominiosa dos que, em vez de se matarem, fazem poemas:
Estou triste por que vocês são burros e feios
E não morrem nunca...

Despertador é bom para a gente se virar para o outro lado e dormir de novo.

Que importa restarem cinzas se a chama foi bela e alta?

Quem faz um poema abre uma janela.
Respira, tu que estás numa cela
abafada,
esse ar que entra por ela.
Por isso é que os poemas têm ritmo
– para que possas profundamente respirar.

Quem faz um poema salva um afogado.

Mario Quintana
Apontamentos de história sobrenatural. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

Nota: Poema emergência.

...Mais

Amar é mudar a alma de casa.

A indiferença é a maneira mais polida de desprezar alguém.

Eu estava dormindo e me acordaram
E me encontrei, assim, num mundo estranho e louco...
E quando eu começava a compreendê-lo
Um pouco,
Já eram horas de dormir de novo!

Mario Quintana
Apontamentos de história sobrenatural. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

Nota: Poema O morto.

...Mais

A maior dor do vento é não ser colorido.