Frases de Escrita
Sempre escrevi. Esse é meu exercício de compreensão do mundo em que vivo. Penso melhor o mundo e os conflitos quando os coloco no papel.
Você sabe o que eu fiz depois que escrevi meu primeiro romance? Calei a boca e escrevi mais vinte e três.
Pensei que só a literatura salvasse. E não salva nada! Acho que se eu tivesse feito outra coisa, estaria mais salva.
Saudade
Toda saudade é bonita;
Inexiste saudade feia;
Em nossos corações ela habita,
faz passagem na mente que vagueia;
Acompanhada de um longo suspiro;
São meus castelos de areia.
Somos parte de tudo o que existe no mundo. Quando compreendemos esse fato, veremos que não estamos escrevendo, e sim deixando que todas as coisas escrevam através de nós.
O ato de escrever não foi exatamente um momento de alívio ou cura – nem gosto muito dessa palavra. Mas quando eu escrevia acontecia algo ali que me conectava de novo ao mundo. Ou à minha filha. Hoje eu nem entendo como fiz isso. Eu estava completamente destruído e, mesmo assim, escrevia.
O que eu faria com meu primeiro salário?
Eu investiria em bens que de mim
ninguém iria tirar
Compraria cursos para me aperfeiçoar
Com meu primeiro salário geraria valor em mim
Para em enfim,
colher resultados e com os demais as vitórias partilhar
Desde a infância, quase todos meus hiperfocos foram artísticos. Em outras palavras, nasci para ser artista. É mais forte do que eu.
É oportuno dizer que ao escrever não me preocupo explicitamente em inovar. Uso a forma que o texto pede.
A verdade é que é muito mais fácil ensinar técnicas publicitárias a um bom escritor do que ensinar um publicitário recém-formado a escrever.
Escrever bem, seja qual for o seu objetivo (...), depende não apenas da escolha certa das palavras, mas de identificar previamente as dores daquele que você quer atingir.
Mais importante que ensinar, falar ou escrever um livro é redigir com o próprio corpo, dar o exemplo pela postura na vida.
Eu nasci e cresci no subúrbio, sou da Madureira. Quando eu fui fazer faculdade, comecei a escrever e eu sentia falta na literatura contemporânea brasileira desses personagens suburbanos. Eles pouco aparecem como protagonistas e, entretanto, representam a maior parte da economia do País.