O idealismo é a virtude da inexperiência.
A ambição parece sempre começar onde devia acabar.
Os nossos inimigos são vulgarmente aqueles a quem devemos, ou que nos devem ingratidão.
A duração da amizade depende da renúncia do auxílio mútuo.
Dinheiro! Como é que esta palavra prosaica exprime quase todo o talento.
Quando o idealista mete a mão na algibeira, torna-se inconscientemente realista.
O coração é uma ferida aberta.
O ingrato merece indulgência, realmente; o que ele faz, tão-somente, é confundir-se com o seu benfeitor.
As condescendências dos grandes são unicamente desprezos polidos.
O mundo está cheio de amor, graças ao amor-próprio.
Só depois de praticadas, é que as faltas nos ensinam como podiam facilmente ter sido evitadas.
Muitos escritores seriam mais lidos, se tivessem escrito menos.
Os nossos desejos ocupam maior espaço do que as nossas necessidades.
Regozijamo-nos com a repentina fortuna dos outros, como se nos tivesse sido roubada alguma coisa.
O conselho que damos mais expeditamente é aquele que não envolve a nossa coadjuvação.
Muitas vezes a fortuna saúda-nos sem obter resposta; muitas vezes, porém, saudamos a fortuna sem ela nos responder.
A miséria só principia, quando temos empobrecido até de esperanças.
Da compaixão espera tudo, exceto auxílio.
O público entende quase todos os efeitos da arte, e dificilmente alguma das suas causas.
Ninguém está inteiramente perdido enquanto puder lisonjear.
