Não sei se a vida se recicla.
Não, talvez não. Mesmo se
após um tempo de reflexão
decidimos mudar nossa vida,
seremos sempre nós mesmos
no fim. Mudados, mas nós. Com
todas as marcas e cicatrizes
para que não nos esqueçamos
do que fomos.
Nós só podemos lutar para esquecer nossas dores e nossos sofrimentos, para superá-los, mas nunca vingá-los. Agarrar-nos a esperança, por menor que seja, e, entretanto, de vez em quando, só de vez em quando, tentar voltar a se sentir como uma mulher.
A gente nunca tá preparado, a gente vai se preparando no caminho. É nas dificuldades que a gente reconhece a nossa força e encontra uma parte nossa jamais conhecida.