“Mas, se antes meu coração ardeu e se assustou de pecados, agora ele chora de saudade, de covardia e de aceitação. Ele está puro, e nem por isso tranqüilo.”
O egoísmo pessoal, o comodismo, a falta de generosidade, as pequenas covardias do cotidiano, tudo isso contribui para essa perniciosa forma de cegueira mental que consiste em estar no mundo e não ver o mundo, ou só ver dele o que, em cada momento, for suscetível de servir os nossos interesses.
Saber enfrentar a tristeza de cabeça erguida não é um ato de masoquismo. Fugir é um ato de covardia e de medo. Mergulhar no mais profundo da tristeza é saber se autoconhecer, é saber até onde vai a confiança que se deposita em si mesmo.