Os bens de que gozamos exercem sempre menos a nossa razão do que os males que sofremos.
Os tiranos do amor foram sempre reverenciados.
As aparências devem estar em perigo porque é sempre preciso salvá-las.
O governo dos tolos é sempre mais infesto aos povos que o dos velhacos.
Às opiniões dos... inimigos deve-se ter sempre a devida observância.
Os jornais excitam sempre a curiosidade. Ninguém larga nenhum jornal sem uma sensação de desapontamento.
Os grandes vendem sempre o seu convívio à vaidade dos pequenos.
A natureza do mundo está sempre a mudar, ou é a verdadeira natureza que triunfa sobre a aparência?
O amor nos outros é para nós quase sempre incompreensível.
A liberdade que nunca é suficiente para os maus é sempre sobeja para os bons.
Os homens, enquanto não forem completos e livres, hão-de sonhar sempre de noite.
O hábito da sabedoria dispensa quase sempre a virtude.
A execução na pintura deve sempre ter improvisação.
Os pequenos inimigos, ainda que menos danosos, são sempre mais incómodos que os grandes.
Estamos sempre a dizer que a sociedade não vale nada, e só vivemos para ela.
Se os homens conduzissem sempre a morte ao seu lado, não serviriam de maneira tão vil.
O ventre das mulheres contém sempre uma criança ou uma doença.
Não é sempre por coragem e por castidade que os homens são corajosos e as mulheres, castas.
Foram sempre os poetas, homens apaixonados pela glória, a contar a vaidade desta.
Quem ganha jogou sempre bem.