Frases de Autoria das Mulheres
Minha alegria também vem de minha mais profunda tristeza e que tristeza era uma alegria falhada.
Só a necessidade que eu tenho me justifica.
Que seria de mim se eu não precisasse?
Que seria de meu corpo se não houvesse
o aviso da fome? Que seria de mim se não
houvesse o futuro? Que seria de mim se eu
não precisasse de Deus?
A gente escreve como quem ama.
Divido-me milhares de vezes em quantas vezes quanto os instantes que decorrem, fragmentária que sou e precários os momentos – só me comprometo com a vida que nasça com o tempo e com ele cresça: só no tempo há espaço para mim.
Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda. Não confio no que me aconteceu. Aconteceu-me alguma coisa que eu, pelo fato de não a saber como viver, vivi uma outra?
Eu sou feita de tão pouca coisa e meu equilíbrio é tão frágil que eu preciso de um excesso de segurança para me sentir mais ou menos segura.
Pouco sei sobre o amor. Apenas lembro-me que o temia e o procurava.
A respiração contínua do mundo
é aquilo que ouvimos
e chamamos de silêncio.
Erguia-se para uma nova manhã, docemente viva. E sua felicidade era pura como o reflexo do sol na água.
Vivo de esboços não acabados e vacilantes. Mas equilibro-me como posso...
Faça com que a solidão não me destrua. Faça com que minha solidão me sirva de companhia. Faça com que eu tenha a coragem de me enfrentar. Faça com que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo.
Eu, que simbolicamente
morro várias vezes só para
experimentar a ressurreição.
Parece com momentos que tive contigo, quando te amava, além dos quais não pude ir pois fui ao fundo dos momentos.
Eu vivo à espera de inspiração com uma avidez que não dá descanso. (...) Cheguei mesmo à conclusão de que escrever é a coisa que mais desejo no mundo, mesmo mais que amor.
Mesmo quando não estou pensando em você, sinto um pensamento constante a seu respeito, como a música que acompanha os filmes.
Nota: Trecho de carta para Tania Kaufmann, escrita em 22 de fevereiro de 1947. Trecho ligeiramente adaptado do original, que diz: "Mesmo quando não estou pensando “objetivamente” em você, sinto um pensamento constante a seu respeito, como a música que acompanha os filmes."
...MaisEu sou uma chama acesa! E rebrilho e rebrilho toda essa escuridão.
Não entendo de sonhos. Mas este me parece um profundo desejo de mudança de vida. Não precisa ser feliz sequer. Basta ano novo. E é tão difícil mudar. Às vezes escorre sangue.
Tenho que ter paciência para não me perder dentro de mim. Vivo me perdendo de vista.