Frases de Autores Famosos

Cerca de 5037 frases de Autores Famosos

Não é em terra que se fazem os marinheiros, mas no oceano, encarando a tempestade.

Machado de Assis
Ressurreição (1872).

Eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor.

Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881).

Mas não gastes o coração, que há maiores surpresas na vida...

Machado de Assis
A Mão e a Luva (1874).

Havia talvez debaixo da cinza uma faísca, uma só, e essa bastava a repetir o incêndio.

Machado de Assis
A Mão e a Luva (1874).

Engana-se, senhor, trago essa máscara risonha, mas sou triste. Sou um arquiteto de ruínas.

Machado de Assis
Quincas Borba (1891).

Ora, como tudo cansa, esta monotonia acabou por exaurir-me também.

Machado de Assis
Dom Casmurro (1899).

A realidade é o luto do mundo, o sonho é a gala.

Machado de Assis
Gazeta de Notícias, 16 jul. 1893.

Eu amava Capitu! Capitu amava-me! [...] Esse primeiro palpitar da seiva, essa revelação da consciência a si própria, nunca mais me esqueceu, nem achei que lhe fosse comparável qualquer outra sensação da mesma espécie. Naturalmente por ser minha. Naturalmente também por ser a primeira.

Machado de Assis
Dom Casmurro

Tenha ânimo, e tudo se há de arranjar.

Machado de Assis
A Mão e a Luva (1874).

Quando a suspeita germina na alma, o menor incidente assume um aspecto decisivo.

Machado de Assis
Helena (1876).

Tentou refugiar-se no sono. O sono rejeitou-o de si.

Machado de Assis
Iaiá Garcia (1878).

O tempo, esse químico invisível, que dissolve, compõe, extrai e transforma todas as substancias morais.

Machado de Assis
Iaiá Garcia

Não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria.

Machado de Assis
Memórias póstumas de Brás Cubas (1881).

Que erro será esse? E que necessidade tinha ele de vir lançar-me este enigma no coração?

É certo que receava perder Capitu, se lhe morressem as esperanças todas, mas doía-me vê-la padecer.

Machado de Assis
Dom Casmurro

A velhice ridícula é, porventura, a mais triste e derradeira surpresa da natureza humana.

Machado de Assis
Memórias póstumas de Brás Cubas (1881).

Muitas vezes quis dizer-lhe o que sentia, mas as palavras tinham medo e ficavam no coração.

Machado de Assis
Obra Completa, Machado de Assis, vol. II, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

Nota: Trecho do conto A desejada das gentes.

...Mais

A impunidade é o colchão dos tempos; dormem-se aí sonos deleitosos. Casos há em que se podem roubar milhares de contos de réis... e acordar com eles na mão.

Machado de Assis
Gazeta de Notícias, 17 maio 1896.

O casamento não é uma solução, é um ponto de partida.

Machado de Assis
Helena (1876).

Há meses para os infelizes e minutos para os venturosos!

Machado de Assis
ASSIS, M. Contos Sem Data, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1956.