Frases de Autores Conhecidos

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Não confunda o romance com a vida, ou viverá desgraçada.

Machado de Assis
Histórias da meia-noite (1873).

Nota: Trecho do conto Ponto de vista.

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Não sei se me explico bem, nem é preciso dizer melhor para o fogo a que lançarei um dia estas folhas de solitário.

Machado de Assis
Memorial de Aires (1908).

Então, se é digna de si mesma, não teima em espertar a lembrança morta ou expirante; não busca no olhar de hoje a mesma saudação do olhar de ontem, quando eram outros os que encetavam a marcha da vida, de alma alegre e pé veloz.

Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

De quando em quando, tornávamos ao passado e nos divertíamo-nos em relembrar as nossas tristezas e calamidades, mas isso mesmo era um modo de não sairmos de nós.

Machado de Assis
Dom Casmurro (1899).

Trata de saborear a vida; e fica sabendo que a pior filosofia é a do choramingas que se deita à margem do rio para o fim de lastimar o curso incessante das águas.

Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.

Antes do poeta mostra-se o homem, antes do talento o caráter.

Machado de Assis
Diário do Rio de Janeiro, 26 jan. 1862.

Encha uma pequena mala com ideias e frases feitas, se puder, abençoe o rapaz e deixe-o ir.

Machado de Assis
Gazeta de Notícias, 3 abr. 1885.

A falta de afeição é que traz a injustiça.

Machado de Assis
Histórias da meia-noite (1873).

Nota: Trecho do conto Ponto de vista.

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O maior pecado, depois do pecado, é a publicação do pecado.

Machado de Assis
Quincas Borba (1891).

Felizes os cães!

Machado de Assis

Nota: Trecho do conto Primas de Sapucaia.

O ciúme satisfez-se, mas o vingado estava louco.

Machado de Assis
O Alienista (1882).

O presente que se ignora vale o futuro.

Machado de Assis
A Cartomante (1884).

Em Minas, não se aborrecia tanto, por quê? Não achou solução ao enigma, uma vez que o Rio de Janeiro tinha mais em que se distrair, e que o distraía deveras; mas havia aqui horas de um tédio mortal.

Machado de Assis
Quincas Borba (1891).

A vida, mormente nos velhos, é um ofício cansativo.

Machado de Assis
Memorial de Aires (1908).

Esquece-se o real e palpa-se o impossível.

Machado de Assis
Falenas. Rio de Janeiro: B. L. Garnier, 1870.

A verdade é que nós amamos a música sobre todas as coisas e as prima-donas como a nós mes­mos.

Machado de Assis
Gazeta de Notícias, 9 set. 1894.

Mas, onde cessava ali a realidade e começava a aparência? Vinha de tratar com um infeliz ou um hipócrita?

Machado de Assis
Helena (1876).

A higiene é filha de podridões seculares.

Machado de Assis
Quincas Borba (1891).

O que importa notar é que todas essas multidões de mortos – por uma causa justa ou injusta – são os figurantes anônimos da tragédia universal e humana.

Machado de Assis
Gazeta de Notícias, 23 fev. 1896.

Mas é tempo de tornar aquela tarde de novembro, uma tarde clara e fresca, sossegada como a nossa casa.

Machado de Assis
Dom Casmurro (1899).