Frases de Autores Conhecidos

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O que eu te falo nunca é o que te falo e sim outra coisa.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.

Fico com medo de me afastar da Ordem e cair no abismo povoado de gritos: o Inferno da liberdade. Mas continuarei.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

"Tenho um coração selvagem, o qual não pertence a ninguém, mas em algum momento você poderá tocar"

"Chapado de coca cola mas nunca de coca e cola."

É preciso saber sentir, mas também como deixar de sentir.

Clarice Lispector
Todos os contos. Rio de Janeiro: Rocco, 2016.

Nota: Trecho do conto Obsessão.

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Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei!

Clarice Lispector
Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.

Nota: Trecho do conto Felicidade clandestina.

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A moralidade. Seria simplório pensar que o problema moral em relação aos outros consiste em agir como se deveria agir, e o problema moral consigo mesmo é conseguir sentir o que se deveria sentir? Sou moral à medida que faço o que devo, e sinto como deveria?

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Meu peito estava quente, meu coração pensativo.

Clarice Lispector
Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.

Nota: Trecho do conto Felicidade clandestina.

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Alegro com brio. Tentarei tirar ouro do carvão.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

⁠A vida é um soco no estômago.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

O amor é um vício, ferra a tua vida e mesmo assim você continua querendo!

Mas há a espera. A espera é sentir-me voraz em relação ao futuro. Um dia disseste que me amavas. Finjo acreditar e vivo, de ontem pra hoje, em amor alegre. Mas lembrar-se com saudade é como se despedir de novo.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Agora sei: sou só. Eu e minha liberdade que não sei usar. Grande responsabilidade da solidão. Quem não é perdido não conhece a liberdade e não a ama.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Então, e como sempre, era só depois de desistir das coisas desejadas que elas aconteciam.

Clarice Lispector
Onde estivestes de noite. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Nota: Trecho do texto A procura de uma dignidade.

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Tenho medo do domingo maldito que me liquifica.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.

Sou inquieta, ciumenta, áspera, desesperançosa. Embora amor dentro de mim eu tenha. Só que não sei usar amor: às vezes parecem farpas.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Deus.

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(...) ele se arriscou à penosa acrobacia de voar desajeitado. Boquiaberto, olhou em torno porque certos gestos se tornam aterrorizantes na solidão, com um valor final neles mesmos. Quando um homem cai sozinho num campo não sabe a quem dar a sua queda.

Clarice Lispector
A maçã no escuro. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Ela forçou de dentro de mim a sua exigência.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Incompetente para a vida. Faltava-lhe o jeito de se ajeitar. Só vagamente tomava conhecimento da espécie de ausência que tinha de si em si mesma. Se fosse criatura que se exprimisse diria: o mundo é fora de mim, eu sou fora de mim.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Algumas coisas precisam de tempo, outras de atenção, algumas de carinho, outras de mais amor... No meu caso, elas precisam é existir de verdade e não só na minha cabeça.