Frases de Autores Conhecidos

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Quem não for cavalheiro, que o pareça.

Machado de Assis

Nota: Trecho do conto O anel de polícrates.

Que queres tu? É a eterna contradição humana.

Machado de Assis
ASSIS, M., A Igreja do Diabo

Naturalmente era gosto do tempo meter sabor clássico a figuras antigas.

Machado de Assis
ASSIS, M., Dom Casmurro

Capitu temia a nossa separação, mas acabou aceitando este alvitre, que era o melhor.

Machado de Assis
Dom Casmurro

A fidelidade aos amigos era antes resultado do costume que da consistência dos afetos.

Machado de Assis
Helena (1876).

O sol estava encoberto e a manhã fresca.

A nudez habitual, dada a multiplicação das obras e dos cuidados do indivíduo, tenderia a embotar os sentidos e a retardar os sexos, ao passo que o vestuário, negaceando a natureza, aguça e atrai as vontades, ativa-as, reprodu-las, e conseguintemente faz andar a civilização.

Machado de Assis
Memórias póstumas de Brás Cubas (1881).

A Imaginação foi a companheira de toda a minha existência ...

Machado de Assis
ASSIS, M., Dom Casmurro

O modo de compensar uma janela fechada é abrir outra.

Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881).

Quem tem vontade de aprender e quer fazer alguma coisa, prefere a lição que melhora ao ruído que lisonjeia.

Machado de Assis
Ressurreição (1872).

A vida não é fábrica de sentimentos, não se vive como se romanceia.

Machado de Assis
Ressurreição (1872).

Era uma paixão da última hora, um ocaso ardente e abrasado entre o dia que lá ia, e a noite que não tardava a sombrear tudo.

Machado de Assis
Iaiá Garcia (1878).

O professor é o pai intelectual do discípulo.

Machado de Assis
Iaiá Garcia (1878).

Que é que não concilia o tempo?

Machado de Assis
Iaiá Garcia (1878).

Não é só o coração que lhe fala, é também a imaginação, e a imaginação, se é boa amiga, tem seus dias de infidelidade.

Machado de Assis
Iaiá Garcia (1878).

Coração e charuto são símbolos um do outro; ambos se queimam e se desfazem em cinzas.

Machado de Assis
O protocolo. In: Teatro de Machado de Assis. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

As mãos tocavam-se e os corações palpitavam uníssonos.

Machado de Assis
A Mão e a Luva (1874).

A boca desabrochava facilmente em riso, — um riso que ainda não toldavam as dissimulações da vida, nem ensurdeciam as ironias de outra idade.

Machado de Assis
Iaiá Garcia

Não era profundo; abrangia mais do que penetrava.

Machado de Assis
Iaiá Garcia (1878).

Marcela morria de amores pelo Xavier. Não morria, vivia. Viver não é a mesma coisa que morrer.

Machado de Assis
Memórias póstumas de Brás Cubas (1881).