Frases de Anaïs Nin
Eu não soube suportar a passagem das coisas. Tudo o que flui, tudo o que passa, tudo o que mexe sufoca e enche-me de angústia.
Subtraia a superintensidade, o chiado das ideias, e você tem uma mulher que ama a perfeição.
O amor de um pelo outro é como uma extensa sombra que se beija, sem qualquer esperança de realidade.
Era noite e fiz um movimento descuidado dentro do sonho; virei bruscamente de mais a esquina e choquei contra a minha loucura.
Mas o medo da loucura, Jeanne, só o medo da loucura nos levará a ultrapassar as fronteiras invioláveis da nossa solidão.
Estou tão sedenta do maravilhoso que só o maravilhoso tem poder sobre mim. Qualquer coisa que não pode se transformar em algo maravilhoso, eu deixo ir.
Você tem o direito de experimentar com sua vida. Você vai cometer erros. E eles estão certos também.
O inimigo de um amor nunca vem de fora, não é homem ou mulher, é o que falta em nós mesmos.
Os grandes amores, especialmente se não tivessem tido morte natural, jamais morriam por completo e deixavam reverberações. Uma vez interrompidos, rompidos de maneira artificial, sufocados acidentalmente, eles continuavam a existir em fragmentos separados e infinitos ecos menores.
Realidade não me impressiona. Eu só acredito em intoxicação, em êxtase, e quando vida ordinária me algemar, eu escapo, de uma maneira ou de outra. Nenhum muro mais.
[...] e ela tentou amá-lo. Mas ela reclamou que ele proferiu palavras tão comuns, que ele nunca poderia dizer a frase mágica que abriria seu ser.
Eu desprezo as proporções, as medidas, o tempo do mundo comum. Recuso-me a viver no mundo comum como mulheres comuns. Para entrar relações normais, eu quero êxtase.
Eu devo ser uma sereia... Não tenho medo de profundidades, mas tenho um grande medo de uma vida superficial.
E também às vezes, quando estou deitada o medo volta a assaltar-me, o terror profundo do silêncio e do que me poderá sair desse silêncio para me atingir.
Eu então bato nas paredes, no chão, para acabar com o silêncio. Bato, canto, assobio com persistência até mandar o medo embora.
Jogue seus sonhos para o espaço como uma pipa, e você não sabe o que vai trazer de volta, uma nova vida, um novo amigo, um novo amor, um novo país.
A ansiedade é o grande assassino do amor. Ela provoca a mesma sensação que quando um homem está se afogando e se segura em você. Você quer salvá-lo, mas sabe que ele pode estrangulá-la com o pânico.
O amor nunca sofre morte natural. Ele morre por cegueira, por erros e por traições. Ele morre de cansaço, de desânimo, de máculas.
O quanto é errado uma mulher esperar que um homem construa o mundo que ela quer, ao invés de criá-lo sozinha?