Frases de Amor para a Pessoa Amada
Todas as cartas de amor são ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem ridículas. Também escrevi em meu tempo cartas de amor. Como as outras, ridículas...
Uma alma que se sabe amada, mas que por sua vez não ama, denuncia o seu fundo: vem à superfície o que nela há de mais baixo.
Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não é
A dor que já me não dói
A antiga e errônea fé
O ontem que a dor deixou,
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia.
Eu não sei senão amar-te,
Nasci para te querer.
Ó quem me dera beijar-te,
E beijar-te até morrer.
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe porque ama, nem sabe o que é amar...
Nota: Trecho de "O Guardador de Rebanhos", do livro "Poemas de Alberto Caeiro", de Fernando Pessoa (heterônimo Alberto Caeiro).
...MaisEu também tenho sentimentos. Ainda sou humana. Tudo o que eu quero é ser amada pela pessoa que sou e pelo meu talento.
Triste mesmo é a gente nem saber que o fim ainda nem começou e que perdemos a pessoa amada logo no começo.
Poucas coisas são tão gostosas quanto receber os beijos, o sorriso e o aconchego da pessoa amada após um dia exaustivo de trabalho.
Segue o teu destino...
Rega as tuas plantas;
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
de árvores alheias
Nota: Trecho de poema do livro "Odes de Ricardo Reis", de Fernando Pessoa.
Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol. Ambos existem; cada um como é.
Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura...
Nota: Trecho de um poema de "O Guardador de Rebanhos", do livro "Poemas de Alberto Caeiro", de Fernando Pessoa (heterônimo Alberto Caeiro). Este trecho é muitas vezes confundido com outro pensamento atribuído a Carlos Drummond de Andrade e Bob Marley.
...MaisEu sei que não sou nada e que talvez nunca tenha tudo. À parte isso, eu tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Nota: Trecho adaptado do poema "Tabacaria" de Álvaro de Campos, heterónimo de Fernando Pessoa.
...MaisSe escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto.
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Nota: Trecho do poema X "Mar Português" da Mensagem, de Fernando Pessoa.