Frases da Seicho-No-Ie

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O que não sei dizer é mais importante do que o que eu digo.

Clarice Lispector
Borelli, Olga. Clarice Lispector: esboço para um possível retrato. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.
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Já não me preocupo se eu não sei por que, às vezes o que eu vejo quase ninguém vê, eu sei que você sabe quase sem querer que eu quero o mesmo que você...

Não sei se primeiro fomos amigos e depois nos amamos, mas porque nos amamos, seremos sempre os melhores amigos!

Sinto-me quase duas: uma me ama demais e a outra, nem sei quem é...

Desconhecido

Nota: A citação costuma ser atribuída a Clarice Lispector, mas não há fontes que confirmem essa autoria.

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“Eu sei que sou pesada, triste, dramática, neurótica, louca, insatisfeita, mimada, carente. Mas você se esqueceu da minha maior qualidade: eu sou só. (...) O mundo é cheio de opções sem você, mas todas elas me cheiram azedas e murchas demais.”

Que faço dessa lucidez? Sei também que esta minha lucidez pode-se tornar o inferno humano – já me aconteceu antes.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica A lucidez perigosa.

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Eu só aceito a condição de ter você
só pra mim.
Eu sei, não é assim, mas deixa eu
fingir e rir... ♪

Dizem que sou um cara de sorte. Só sei que quanto mais me esforço mais sorte tenho!

Tenho alguns poemas que sei que aumentarão o ódio. É bom ter hostilidade, mantém a cabeça relaxada.

Na realidade, basta um drinque para me deixar mal. Mas nunca sei se é o 13º ou o 14º

Sei que, frequentemente, os sinais e os símbolos exteriores, visíveis e tangíveis da sorte e da ascensão, só aparecem quando, na realidade, tudo já se põe de novo a declinar.

De te ver fiquei repeso,
Em vez de ganhar perdi;
Quis prender-te, fiquei preso,
E não sei se te prendi.

Não sei teus gestos
nem a cor do teu sorriso
mas pressinto os passos.

Não sei como é que os meus leitores conseguem entender aquilo que eu escrevo. Depois de algum tempo, nem eu mesma sei o que queria dizer!

Não sei se sou autoritário. Durante as filmagens, sou decerto uma pessoa diferente, sem tempo para delicadezas. Mas será que, numa operação, o cirurgião diz: poderia me passar o bisturi, por favor? Muito obrigado. Claro que não. Ele só diz: bisturi!

Não sei como é a vida de um patife, nunca o fui; mas de a de um homem honesto é abominável.

De que árvore florida
chega? Não sei.
Mas é seu perfume...

Não sei se o homem descende do macaco, mas bem que merece.

Não exibas tanto o esplendor dos teus dentes. Eu sei que são postiços. Mas há quem não sabe, dizes. Pois. Mas ainda que eu não soubesse, sabia-lo tu. Fecha a boca.

Vergílio Ferreira
FERREIRA, V., Escrever, Bertrand, 2001

Eu não te odeio. É claro que não. Eu odeio a mim por não conseguir resistir ao seu jeito, ao seu olhar, ao seu sorriso.