Minha angustia escarlate clama aos céus.
Eu perdi tua fotografia entre a cerca e a lama.
Reclama do tempo e cobra dele,mas tenha certeza não volta troco.
Mascara negra... usa a falsidade,e se esconde na varanda.
Na inconsciência da bebida os risos explodem.
Minha arma, são as lagrimas, que matam a alma do homem mal.
O perdão e o espinho da memoria.
Condenação eterna é aquele que não perdoa.
Prejuízo é, não ter liberdade.
Fique atento tem sempre musica no ar.
Me de uma balança que saberei o peso da verdade.
Entre a mobiliá pesada e livros velhos tem ouro.
Tem hora que a hora transpira desespero.
O caminho da oração cura feridas.
No caminho da laje vou ate o ultimo andar.
Como fantasma de um branco difuso crio esculturas de gesso.
Os passarinhos deixam uma atmosfera de coragem com aroma de goiaba.
Passando a dor seca de sua partida salivo as suas lembranças.
A travesei a casa atingi o quintal abri os olhos e retirei o gesso da mente.
Meu corpo guarda memorias enquanto repousa.