Sou como um código morse nas mãos de leigos.
Eu sou um ímpar tentando achar um par.
Em 1 minuto, já me imaginei tirando sua roupa 60 vezes.
Queria tanto você sorrindo com a sua boca na minha.
O meu corpo saúda o seu corpo.
Vamos brindar?
Precisamos aprender a doer sem achar que é o fim.
Somos reféns da mente e as pessoas maldosas são os cúmplices.
Não se prenda na prisão da própria mente, seja a própria rebelião.
Se você estiver se sentindo usado, não acha que é a hora de pular fora?
Cada verso é um universo de loucos sentimentos sem fim.
Sou um ônibus repleto de passageiros na espera do seu ponto para descer.
Tá tudo muito cansado e destruído para recepcionar outro vilão no coração.
Se amar começar a doer,
se cure.
Eu não desisti de nós,
desisti de insistir por nós.
Estou em fase de negação, nego tudo aquilo que vá me destruir por dentro.
Quantas desistências têm numa vontade de continuar?
A solidão me fez de morada permanente, mas eu queria que fosse você.
Minha permanência e insistência acabam se tornando formas de me autodestruir.
O que resta é deitar e pensar sobre tudo, questionar tudo, pirar com tudo.
O segredo é lutar contra a razão que a mente acha ter o tempo todo.