Quase ninguém se apercebe, por si próprio, do mérito de outra pessoa.
Os homens impulsionam os negócios e os negócios arrastam os homens.
Os bens que a virtude não dá ou não preserva são de pouca duração.
Os homens não são importantes. O que conta é quem os comanda.
Ninguém quer passar por tolo, antes prefere parecer velhaco.
A morte anula sempre mais planos e projetos do que a vida executa.
Estou farto de museus, cemitérios de arte.
O cristianismo é um camaleão, transforma-se sem cessar.
Há homens que hoje crêem pouco ou nada, porque já creram muito e demasiado.
Quem não pode ou não sabe acumular, nunca chega a ser sábio nem rico.
A riqueza doura a sabedoria e os talentos, mas não os constitui.
Vale mais a clemência do que a justiça.
Pode haver punhalada sem lisonja, mas não lisonja sem punhalada.
Não há homem que tenha espírito suficiente para não ser nunca enfadonho.
A maledicência é uma ocupação e lenitivo para os descontentes.
As virtudes se harmonizam, os vícios discordam sempre entre si.
O espírito vive de ficções, como o corpo se nutre de alimentos.
A glória é um luto ostentoso da felicidade.
Em tese geral não há homem feliz sem mérito, nem desgraçado sem culpa.
Os pobres divertem-se com pouco dinheiro, os ricos enojam-se com muita despesa.
Ajude-nos a manter vivo este espaço de descoberta e reflexão, onde palavras tocam corações e provocam mudanças reais.