A poesia é a linguagem natural de todos os cultos.
O homem sem paciência é como uma lamparina sem óleo.
Não sejamos tão exigentes: quanto mais transigentes, mais hábeis.
A diligência é a mãe da boa sorte.
O que ganhamos em autoridade, perdemos em liberdade.
Os homens têm grandes pretensões e projectos pequenos.
Por mim, teria evitado casar até mesmo com a sabedoria, caso ela me quisesse.
O aborrecimento entrou no mundo pela mão da preguiça.
A razão, sem a memória, não teria materiais com que exercer a sua atividade.
A mais sutil loucura é feita da mais sutil sensatez.
Não é dado ao saber humano conhecer toda a extensão da sua ignorância.
Nada, absolutamente nada resiste ao trabalho.
Há uma certa vergonha em sermos felizes perante certas misérias.
A autoridade de poucos é e será sempre a razão e argumento de muitos.
Um marido, como um governo, nunca deve confessar os seus erros.
O amor-próprio do tolo, quando se exalta, é sempre o mais escandaloso.
As leis mantêm-se em vigor não por serem justas, mas por serem leis.
Neblina? ou vidraça que o quente alento da gente, que olha a rua, embaça?
Perdoamos tudo a nós próprios e nada aos outros.
Não falar para o seu século é falar com surdos.
Ajude-nos a manter vivo este espaço de descoberta e reflexão, onde palavras tocam corações e provocam mudanças reais.