O insignificante presume dar-se importância maldizendo de tudo e de todos.
Há dois poderosos destruidores: o tempo e a adversidade.
O nosso bom, ou mau procedimento, é o nosso melhor amigo, ou pior inimigo.
Há algo tocante na associação de dois seres para suportar a vida.
A beleza não passa de uma maravilha que a natureza arma à razão.
Deus, que eu morra no palco! Não me coroem De rosas infecundas a agonia!
As revoluções frequentes fazem raquíticas as nações recentes.
O amor é um egoísmo a dois.
O mal ou bem que fazemos aos outros reverte sobre nós acrescentado.
É a profunda ignorância que inspira o tom dogmático.
Ninguém se agasta tanto do desprezo como aqueles que mais o merecem.
Não há paixão que abale tanto a sinceridade dos juízos como a cólera.
O Homem não tem porto, o tempo não tem margem; / ele corre e nós passamos!
A fortuna troca às vezes os cálculos da natureza.
O homem mais sensível é necessariamente o menos livre e independente.
Abandonando nobremente quem nos deixa, colocamo-nos acima de quem perdemos.
Deve-se usar da liberdade, como do vinho, com moderação e sobriedade.
É mais vulgar ver um amor absoluto do que uma amizade perfeita.
Viver é o meu trabalho e a minha arte.
O silêncio, ainda que mudo, é frequentes vezes tão venal como a palavra.
Ajude-nos a manter vivo este espaço de descoberta e reflexão, onde palavras tocam corações e provocam mudanças reais.