Minhas desequilibradas palavras são o luxo de meu silêncio.
Divertir os outros é um dos modos mais emocionantes de existir.
Por enquanto estou inventando a tua presença.
O que é verdadeiramente imoral é ter desistido de si mesma.
Clarice Lispector
Montero, Teresa (org.). Correspondências. Rio de Janeiro: Rocco, 2002.
Nota: Trecho de carta escrita a Tania Kaufmann, em 6 de janeiro de 1948.
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Eu não: quero é uma realidade inventada.
Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.
Clarice Lispector
Nota: Trecho citado por Anna Maria Knobel em "Moreno Em Ato", atribuído a Clarice Lispector.
O que me mata é o cotidiano. Eu queria só exceções.
Não se conta tudo porque o tudo é um oco nada.
Eu sou mais forte do que eu.
Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
E ela não passava de uma mulher... inconstante e borboleta.
Clarice Lispector
Todos os contos. Rio de Janeiro: Rocco, 2016.
Nota: Frase adaptada da original: "Disse-me uma série de desaforos, que eu não passava de uma mulher, inconstante e borboleta como todas.", do conto Eu e Jimmy.
...Mais Onde aprender a odiar para não morrer de amor?
Clarice Lispector
Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Nota: Trecho do conto O búfalo.
...Mais Mas lembrar-se com saudade é como se despedir de novo.
Já que sou, o jeito é ser.
Me deram um nome e me alienaram de mim.
O pecado me atrai, o que é proibido me fascina.
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Tudo o que não sei é a minha parte maior e melhor.
Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
Nota: Trecho da crônica Diálogo do desconhecido.
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Sempre conservei uma aspa à esquerda e outra à direita de mim.
Queria saber: depois que se é feliz o que acontece? O que vem depois?
Fico às vezes reduzida ao essencial, quer dizer, só meu coração bate.
Clarice Lispector
Correspondências. Rio de Janeiro: Rocco, 2002.
Nota: Trecho de carta escrita a Fernando Sabino, em 19 de junho de 1946.
...Mais Vivo no quase, no nunca e no sempre. Quase, quase – e por um triz escapo.
Clarice Lispector
Visões do esplendor (impressões leves). Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975.
Nota: Trecho da crônica Quase.
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