Ocupei-me o tempo todo para disfarçar a saudade.
Clarice Lispector
Montero, Teresa (org.). Correspondências. Rio de Janeiro: Rocco, 2002.
Nota: Trecho de carta escrita a Paulo Gurgel Valente, em 26 de janeiro de 1969.
...Mais (...) sabendo que nossa indiferença é angústia disfarçada.
Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Me mato? Não. Vivo como bruta resposta. Estou aí para quem me quiser.
Clarice Lispector
Para não esquecer. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.
Nota: Trecho da crônica Brasília: esplendor.
...Mais Depois de um certo tempo cada um é responsável pela cara que tem.
Quem não é perdido não conhece a liberdade e não a ama.
Mas de algum modo as pessoas são eternas.
Eu bem que me controlo, mas sou tão sensível.
Clarice Lispector
Minhas queridas. Rio de Janeiro: Rocco, 2007.
Nota: Trecho de carta para Tania Kaufmann, escrita em 8 de julho de 1944.
...Mais Ai que te amo e amo tanto que te morro.
Clarice Lispector
Para não esquecer. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.
Nota: Trecho da crônica Brasília: esplendor.
...Mais Ela, volta e meia, era uma mulher.
Clarice Lispector
Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.
Nota: Trecho do conto A mensagem.
...Mais O que é que se consegue quando se fica feliz?
Escrevo para me livrar da carga difícil de uma pessoa ser ela mesma.
Sou cheio de muito amor e é isso o que certamente me dá uma grandeza.
Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Perdi alguma coisa que me era essencial, e que já não me é mais.
Sobreviver chama-se manter luta contra a vida que é mortal.
Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
Nota: Trecho da crônica Atualidade do ovo e da galinha.
...Mais Às vezes escrever uma só linha basta para salvar o próprio coração.
Viver é extremamente tolerável, viver ocupa e distrai, viver faz rir.
Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
Nota: Trecho da crônica Atualidade do ovo e da galinha (III, Final)
...Mais Eu acho que, quando não escrevo, estou morta.
Clarice Lispector
Nota: Trecho de entrevista com Júlio Lerner para a TV Cultura, em 1977.
Minha coragem foi a de um sonâmbulo que simplesmente vai.
Tenho medo de revelar de quanto preciso e de como sou pobre.
E então eu soube: pertencer é viver.