Frases com a palavra Livro
O fim é a interrupção da reta. É quando uma constância perde a sua propriedade e se torna outra coisa. Uma coisa imutável. Imutável porque já aconteceu. É tudo que fica para trás e gera arrependimento, daqueles que machuca o peito até o dia da morte. Mas é, também, tudo aquilo que se conta aos netos com orgulho invencível.
Este é o poder dos livros: eles transformam cosmovisões e trajetórias. Convulsionam vidas. Quando um cristão apaixonado pela causa do evangelho não só a vive intensamente, mas põe no papel suas motivações para vivê-la como a vive, o resultado são milhares de leitores tocados e para sempre transformados.
Se lembra quando
você me disse
que escreveu aquela
canção linda
para mim
& apenas para mim…
a sua
‘única’?
bem,
posso
apostar
que você não
se lembra
de que já tinha
me mostrado a letra,
dizendo que era
para ela
-você estava apaixonado pela ideia do amor, não
por mim.”
A vida é mesmo assim, vamos acertando e errando, caminhando e caindo. Nesta caminhada temos avanços e retrocessos e assim vamos aprendendo. O bom disso tudo é que, em sua sabedoria, a vida sempre traz compensações, pois daqui a pouco as regras mudam e o jogo se inverte configurando um novo panorama.
Livro Fechamento de ciclo e renascimento
NOVO DESENHO
Não são meus olhos que choram,
é a primavera que não mais perfuma.
Não são meus lábios
que não mais sorriem,
é o novo desenho do arquiteto tempo!
Esculpiu-os assim,
VA GA RO SA MEN TE!
Um rosto não se transforma, muda-se
a expressão diante do mutável exterior.
É o novo do arquiteto tempo!]
18/02/04
A FORÇA DE UM SONHO
Era um rebento frágil...
Mas um dia ele viu
as flores das cerejeiras:
tão lindas! E quis perfumar
e quis florir.
Era um rebento estéril...
Nem tinha folhas
Nem tinha vida.
Dormiu e sonhou ser
ao menos uma solitária flor
mas que tivesse cor.
Amanheceu abotoado de pomos
exalando o suave perfume das cerejeiras.
Amanhecer
Gostaria de algo dizer
Que te fizesse o dia amanhecer.
Não um simples bom dia
Do que nunca foi dito,
Mas toda euforia
do que nunca ouviste.
Mas que te fizesse o dia amanhecer,
Diferente, bonito!
E que não apagasse a palavra perdão
Para que nenhuma das outras palavras
Tornassem vazias, em vão.
De que lugar
Onde anda você?
Em que parágrafo você acorda?
Em que capítulo você se despe?
Com que asas você voa?
Em que céus devo te procurar?
Em que estação você floresce?
Em que águas devo te recolher?
Qual o recado que vai enviar?
Em que nuvem vai escrever.....
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury
POR TI
Por ti quase morri.
Não sei mais viver sem ti
As miseráveis noites eufóricas e metafóricas
que a vida transformou
em dilemas, rimas
e poemas.
E eu as escrevi,
sentindo os açoites da madrugada,
enquanto dormias, em sua alcova perfumada.
ouvindo o vento lá fora ditando-me palavras,
Dos dilemas nos poemas!
Por ti, por amor, sobrevivi.
achar que perder a pagina,
faz com que tudo que foi lido anteriormente seja esquecido?
não é assim,
sempre tem um marcador
para lembrar do ultimo local
que você parou;
invocador
da realidade escondida,
sacrificador
das suas verdadeiras emoções.
feche o livro novamente
ou finja inconscientemente,
miseravelmente, tente.
livro aberto
ULTIMAMENTE
E tudo está assim ultimamente...
Até as janelas vestiram-se de bege
não há cores para mostrar
mas para que?
Não há mais rostos
Só ficaram antigos bordados e os matelassês
enfeitados nas bordas da madeira
feito vitrais que há muito não existem mais.
E tudo está assim ultimamente:
uma cor bege!
Ultimamente.
"Melodia ressoa
A mente se abre
E o pensar, longe voa
Não mais gravitacional
Ansiando por algo mais, além da beira
E quando olhar pra trás, nessa jornada passageira
Quisera ter o rastro deixado
Pela cabine de si ter pilotado
Na própria vivência. Não na sombra do que quebra"
Wesley Poison - Ar[Riscado]
PÉROLAS TELÚRICAS
Oh, pérolas!
Por que, e por quem me fez sangrar?
Oh, areia! Que construiu meu deserto
onde tive que passar, e as mais lindas pérolas
de ti transformar?
Com dores de parto, suportar...
Suportar o frio da alma desnuda
e o calor desértico de um sofrer
para um morrer e só então ressuscitar!?
AMOR NO PORÃO
Se bem te conhecesse
antes de te conhecer
Minha liberdade já estaria
Presa no porão junto a ti.
E tão logo adormecesses,
Eu também estaria ali
a te envolver
E a envolver no sangue
que te fiz sorver.
Pagaria pela vida
Mas não na vida.
Ao amor que não me deu
E que só te ofereci eu.
PARA ONDE FOI O PRÍNCIPE?
Uma canção para a menina
que foi embora.
Linda menina que brincava
comigo no meu jardim...
E sonhava com seu príncipe!
Vestida, sempre, de chita, saia balonê
e tiara de pedrarias nos cabelos de princesa,
a coroa de sempre dessa menina!
O príncipe...
Ah, o príncipe?
Foi só uma história!
APRENDIZ DE SOLIDÃO
Aprendi a ser só
Aprendi seguir e ousar!
Percebi que para voar
é deixar-me ser levado...
Planar nos ventos sem suas asas.
Vi o quanto posso...
Eu, pássaro de rapina!
Não perco na noite imensa ou curta.
Aprendi a usar minha retina
tal qual a azul luz da mira de um fuzil.
Todos fingem boa parte da vida. Fingem amar quando já não há amor, fingem se importar quando não tem a intenção de ajudar, fingem não ter preconceito para não ser criticado. Fingem sorrir, para aparentar que tudo vai bem. E com o tempo todos acabam vivendo um personagem com falas e um roteiro. Por quanto tempo alguém pode fingir?
Não escrevo livros para ganhar a vida, menos ainda para viver disso. Escrevo porque minha alma deseja disseminar uma parte de mim a quem virá depois. É quase como plantar uma semente sem a pretensão de comer do seu fruto, mas sim, pelo prazer de saber que mais adiante, outros irmãos de humanidade poderão usufruir daquela árvore.
Aliás, me incomoda até, e muito, que a literatura seja tema da literatura, que o protagonista de uma obra seja o escritor, levando a maior parte do tempo uma vida tão solitária e mortificante, escrevendo a duras penas um livro sempre na iminência do fracasso, num processo contínuo de autoflagelação.
Quando se escreve
Fica-se nu.
Nu perante seus inimigos.
Nu perante as críticas.
Somente as letras nos vestem.
E os críticos
Céticos
Arrancam nossas vírgulas
Pontuam nossas angústias
E você fica nu
Indefeso
Sem alma
Sem arma
Somente exclamação
Com ponto de interrogação
Por que escrevi?
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
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