Frases Célebres de Mario Quintana

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Não te abras com teu amigo Que ele tem um outro amigo tem e o amigo doteu amigo possui amigos também...

O homem – eternamente escravo de suas paixões pessoais – é absolutamente incapaz de imparcialidade.

Coisas

Uma rãzinha verde no gris da manhã...
Um sorriso na face de um ceguinho...
Uma nota aguda como uma pergunta de criança...
Um cheiro agradecido de terra molhada...
Um olhar que nos enche subitamente de azul...

Desconfia da tristeza de certos poetas. É uma tristeza profissional e tão suspeita como a exuberante alegria das coristas.

Mario Quintana
Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2006.

Dos elefantes
O único defeito dos elefantes é não serem portáteis.

( in: Da Preguiça como Método de Trabalho, 1987.)

A vida é nova e anda nua vestida apenas com o teu desejo!

Só as amadas mortas amam eternamente.

A lua quando fica velha, todo mundo sabe que vira nova.

Um leão ferido ainda tem vontade de rugir.

Não importa saber se a gente acredita em Deus: o importante é saber se Deus acredita na gente...

"Os verdadeiros analfabetos são aqueles que aprenderam a ler e não leem."

(Mário Quintana)

A morte é quando finalmente podemos estar deitados com sapatos.

Y
Fase do encantamento - É quando o romantismo
esta à flor da pele. A admiração é muito grande
(o máximo), a sensação dos recém casados é
uma delícia.

O fantasma é um exibicionista póstumo.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

não há nada que substitua o sabor da comunicação direta

Sonhar e acorda-se para dentro

Jamais deves buscar a coisa em si, a qual depende tão somente dos espelhos. A coisa em si, nunca: a coisa em ti.

(in: Caderno H, 1973.)

Triste mastigação
As reflexões dos velhos são amargas como azeitonas.

(in: Sapato Florido, 1948.)

“De noite todos os meus pensamentos são escuros
E todas as palavras têm a letra "u"
Rude
Virtude
Cruzes!”.

(in: Velório sem defunto, 1990.)

“O que mais me comove, em música,
são essas notas soltas — pobres notas únicas —
que do teclado arrancam o afinador de pianos”...

(Versos extraídos do livro “Mário Quintana — Prosa e Verso”, Editora Globo (9ª edição).)